Uso da ventilação não invasiva na SDRA e pneumonia secundária a H1N1: revisão sistemática
DOI:
https://doi.org/10.17267/2238-2704rpf.v9i3.2373Palavras-chave:
Ventilação Não Invasiva. Vírus da Influenza A Subtipo H1N1. Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo.Resumo
INTRODUÇÃO: A influenza A é uma infecção respiratória aguda, associada a epidemias e pandemias, sendo um vírus de comportamento sazonal. O uso precoce da ventilação não invasiva tem se mostrado um tratamento de primeira linha em pacientes com síndrome do desconforto respiratório e pneumonia secundaria a influenza A H1N1, resultando em menores taxas de mortalidade. OBJETIVO: Investigar através de revisão sistemática o uso da ventilação não invasiva em pacientes diagnosticados com Influenza A H1N1, secundário a pneumonia e a síndrome do desconforto respiratório agudo. MATERIAIS E MÉTODOS: Foram realizadas buscas nas bases de dados do Periódicos Capes, Science Direct, SciELO, e Pubmed, selecionando-se os estudos desenvolvidos nos últimos 10 anos, não sendo imposta restrição de idiomas para a pesquisa. A qualidade metodológica dos estudos foi apontada utilizando a escala de PEDro. RESULTADOS: 16 estudos preencheram o critério de elegibilidade e foram incluídos neste estudo segundo escore de PEDro. Nove estudos mostraram que o uso da ventilação não invasiva foi eficiente em pacientes de média e baixa hipoxemia, diminuindo a taxa de intubação orotraqueal e doenças associadas, menor permanência hospitalar e menores taxas de mortalidade. CONCLUSÃO: O uso da VNI em pacientes com Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo e pneumonia secundária ao vírus influenza A H1N1 mostrou-se relevante na reversão da hipoxemia moderada e leve. Critérios, parâmetros e protocolos bem estabelecidos, torna-se muito útil, juntamente com profissionais experientes e preparados, visando assim uma menor taxa de intubação orotraqueal e doenças associadas, e consequentemente uma menor permanência hospitalar e menores taxas de mortalidade.