Conhecimento dos pacientes com doença falciforme acerca do tratamento fisioterapêutico

Autores

  • Marvyn de Santana do Sacramento Faculdade Social da Bahia, Salvador, BA, Brasil http://orcid.org/0000-0003-0851-9950
  • André Luiz Lisboa Cordeiro Escola Bahiana de Medicina d Saúde Pública, Salvador, BA, Brasil. Faculdade Nobre, Feira de Santana, BA, Brasil. Unidade de Ensino Superior de Feira de Santana, BA, Brasil
  • Alan Carlos Nery dos Santos Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, Universidade Salvador. Salvador - Feira de Santana, Bahia, Brasil http://orcid.org/0000-0002-0737-1555
  • Jefferson Petto Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, Faculdade Social da Bahia, Universidade Salvador, Faculdade Adventista da Bahia. Salvador – Feira de Santana – Cachoeira, Bahia, Brasil http://orcid.org/0000-0002-5748-2675
  • Cauê Santos da Mata Faculdades Integradas Do Extremo Sul da Bahia, Unesul, Brasil. Faculdade Adventista Da Bahia, Cachoeira, Ba, Brasil http://orcid.org/0000-0002-3085-9022
  • Vitor Correia da Silva Universidade Salvador, Unifacs, Salvador, Ba, Brasil. Centro Universitário Leonardo Da Vinci, Salvador, BA, Brasil http://orcid.org/0000-0002-5795-2147

DOI:

https://doi.org/10.17267/2238-2704rpf.v8i4.2145

Palavras-chave:

Anemia Falciforme. Informação. Fisioterapia. Educação em Saúde. Reabilitação.

Resumo

INTRODUÇÃO: Doença Falciforme (DF) é uma doença genética recessiva que compromete o funcionamento de órgãos e sistemas, influenciando negativamente na qualidade de vida, funcionalidade e capacidade funcional. Portanto, é imprescindível que esses pacientes sejam devidamente informados sobre as opções terapêuticas existentes, visando minimizar complicações oriundas da doença de base e das comorbidades associadas. OBJETIVOS: Descrever o conhecimento dos pacientes com DF sobre tratamento fisioterapêutico. MATERIAIS E MÉTODOS: Estudo transversal e descritivo, no qual 50 indivíduos com doença falciforme, 26(52%) mulheres sendo 43(86%) do genótipo SS e 7(14%) SC. Todos responderam a um questionário semiestruturado elaborado pelos pesquisadores, o qual coletou informações sobre diagnóstico, tempo de tratamento, enfermidades associadas, internamento, orientação pela equipe de saúde, conhecimento da fisioterapia como tratamento, realização de tratamento fisioterapêutico, sentimento após tratamento fisioterapêutico, tempo de realização da fisioterapia e interesse em informações sobre tratamento fisioterapêutico. RESULTADOS: Quarenta e oito voluntários (96%) foram hospitalizados por complicações da doença e apenas 19(38%) dos indivíduos tiveram o diagnóstico da doença na triagem neonatal. Problemas musculoesqueléticos foram os mais frequentes 50(100%), seguido de pneumonia 28(56%). Apenas 4(8%) voluntários estavam em tratamento fisioterapêutico, sendo que 34(68%) nunca tinham passado pela fisioterapia, 4(8%) receberam indicação para o tratamento fisioterapêutico pelo médico que os acompanhava e 10(20%) receberam informações da equipe de saúde. Quando questionados se desejavam ter recebido informações sobre os benefícios que a fisioterapia poderia trazer, 49(98%) relataram ter o interesse nessas informações. CONCLUSÃO: Indivíduos com Doença Falciforme não possuem o conhecimento devido sobre a fisioterapia e não são devidamente orientados sobre a possibilidade do tratamento fisioterapêutico.

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Publicado

12.11.2018

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Conhecimento dos pacientes com doença falciforme acerca do tratamento fisioterapêutico. (2018). Revista Pesquisa Em Fisioterapia, 8(4), 505-510. https://doi.org/10.17267/2238-2704rpf.v8i4.2145

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