A EXPERIÊNCIA PARENTAL APÓS O DIAGNÓSTICO DA MICROCEFALIA POR ZIKA VÍRUS: UM ESTUDO DE CASO
DOI:
https://doi.org/10.17267/2238-2704rpf.v7i4.1602Palavras-chave:
Família, Microcefalia, Zika Vírus, Relações Familiares, Malformação FetalResumo
Objetivo: Relatar a experiência parental após receber o diagnóstico da microcefalia por zika vírus. Estratégia metodológica: Optou-se por uma metodologia de caráter qualitativo do tipo estudo de caso único. Os informantes-chave foram pais de uma criança com microcefalia por zika vírus. O instrumento utilizado para coleta de dados foi a entrevista semiestruturada, posteriormente analisada e categorizada por meio da análise de conteúdo, embasada na teoria de Minayo. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética e Pesquisa da UNEB, sob protocolo número 098615/2016 e realizada em março de 2017, em uma Clínica Escola de Fisioterapia de Instituição de Ensino Superior em Salvador, Bahia. Resultados: Participaram da pesquisa a mãe e o pai de uma criança com microcefalia por zika vírus. Os pais tinham entre 38 e 39 anos de idade e o filho com 1 ano e 2 meses, diagnosticado no período perinatal. A experiência vivenciada por pais de criança com microcefalia por zika vírus tem ocasionado mudanças na estruturação familiar. As categorias que emergiram das falas dos informantes-chave foram: Reações e sentimentos dos pais frente a descoberta da microcefalia por zika vírus do filho, Elaboração do luto, Dinâmica familiar, Rede de apoio e Expectativas para o futuro. Considerações finais: Evidenciou-se que a experiência vivenciada pelos pais após o diagnóstico da microcefalia por zika vírus do filho perpassa por diversas fases, e a identificação destas pelos profissionais de saúde se torna imprescindível para acolher essas famílias e proporcionar melhor desenvolvimento para a criança.Downloads
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Publicado
22.11.2017
Edição
Seção
Relatos de Caso
Como Citar
1.
Oliveira MC, Sá SM. A EXPERIÊNCIA PARENTAL APÓS O DIAGNÓSTICO DA MICROCEFALIA POR ZIKA VÍRUS: UM ESTUDO DE CASO. Rev Pesq Fisio [Internet]. 22º de novembro de 2017 [citado 22º de novembro de 2024];7(4):511-7. Disponível em: https://www5.bahiana.edu.br/index.php/fisioterapia/article/view/1602