A prevalência da incontinência urinária em mulheres praticantes de exercícios físicos de alto impacto
DOI:
https://doi.org/10.17267/2238-2704rpf.v10i4.3237Palavras-chave:
Incontinência urinária. Exercícios físicos. Assoalho pélvico.Resumo
INTRODUÇÃO: A IU atinge cerca de 10 milhões de brasileiros de todas as idades, sendo duas vezes mais comum no sexo feminino, de acordo com a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU). Considerada qualquer perda involuntária de urina de acordo com a ICS, podendo ser classificadas em IUU, IUE e IUM. O tratamento para a IU pode ser cirúrgico, farmacológico ou fisioterapêutico. OBJETIVO: Identificar a prevalência de incontinência urinária em mulheres praticantes de exercício físico de alto impacto, em comparação com mulheres que não praticam atividade física. MATERIAIS E MÉTODOS: O estudo foi do tipo transversal, onde se realizou um estudo de caso, sobre a perda involuntária de urina por mulheres, durante o exercício físico de impacto. As participantes foram divididas dois grupos: Grupo 1, mulheres praticantes de exercícios físicos de alto impacto e Grupo 2, mulheres não praticantes de exercícios físicos. As voluntárias realizaram o Pad Test de uma hora, padronizado pela ICS. Além disso, todas responderam o questionário Internacional Consultation on Incontinence Questionnaire – Short Form (ICIQ-SF). RESULTADOS: Houve a presença de sintomas de IUE em ambos os grupos investigados. Entretanto, foi possível comprovar que no grupo onde as mulheres praticavam exercícios de alto impacto a perda de urina foi bem maior em quantidade e em qualidade, observando-se resultados superiores a 60% nas praticantes de exercícios de alto impacto. CONCLUSÃO: As mulheres praticantes de exercícios de alto impacto apresentaram maior perda urinária comprovada pelo Pad Test e uma maior interferência desses sintomas urinários na qualidade de vida comprovada pelo ICIQ-SF.