Sistemas de fotoativação e seus impactos nas restaurações em resina composta: uma revisão de literatura
DOI:
https://doi.org/10.17267/2596-3368dentistry.v12i1.3141Palavras-chave:
Resinas compostas. Polimerização. FotoiniciadoresResumo
As substâncias fotoiniciadoras e os aparelhos de fotoativação estão diretamente ligados ao desempenho físico-mecânico e químico das resinas compostas. Devido à coloração amarelada proveniente da canforoquinona (CQ), os fotoiniciadores alternativos têm sido usados de forma complementar ou substituta. Assim, o objetivo do presente estudo foi desenvolver uma revisão da literatura sobre os fotoiniciadores em correlação com a fotoativação e seus impactos nas restaurações em resina composta. A revisão da literatura foi conduzida a partir de buscas nas bases de dados Scielo, PubMed e Google Acadêmico através dos descritores: resinas compostas, polimerização e fotoiniciadores. Na busca realizada no período entre Março e Junho de 2020, dos 42 artigos encontrados, 37 artigos foram utilizados. Dentre as variações dos sistemas fotoiniciadores, observou-se que no geral, elas apresentaram pontos positivos como bom desempenho físico-mecânico e químico com a avaliação do grau de conversão, resistência flexural e microdureza. Assim como apresentaram também pontos negativos como alta toxicidade, formações de gaps e índices insatisfatórios de microinfiltração em dentina. Em relação aos sistemas de fotoativação, os diodos emissores de luz (LEDs), chamados de polywave trouxeram vantagens por possuírem alta irradiância, alto grau de colimação do feixe luminoso, e emitirem um espectro de onda maior, que atinge a cor violeta, necessária para ativar a reação química de polimerização dos fotoiniciadores alternativos. Pode-se concluir que o surgimento das novas substâncias fotoiniciadoras e os aparelhos polywave estabelecem certa harmonia com a capacidade de fornecimento de luz, a reação das substâncias e o alcance das propriedades físico-mecânicas fornecidas por elas.