Frequência da Síndrome de Burnout em uma amostra de fisioterapeutas intensivistas
Resumo
INTRODUÇÃO: A síndrome de Burnout é uma condição que envolve basicamente três dimensões: a exaustão emocional, a despersonalização e a redução da realização profissional. Apresenta-se hoje, como um dos grandes problemas psicossociais no Brasil, sendo recordista em afastamento e incapacidades para o trabalho. OBJETIVO: estimar a frequência de Síndrome de Burnout em uma amostra de fisioterapeutas intensivistas na cidade de Salvador, Bahia, Brasil. Método: estudo transversal, utilizando-se o Maslach Burnout Inventory para avaliar a síndrome e suas dimensões e o Inventário de Sintomas para avaliar a frequência com que alguns sintomas são sentidos no cotidiano dos fisioterapeutas intensivistas. RESULTADOS: foram incluídos dados de 45 fisioterapeutas intensivistas, sendo que nove (20%) apresentaram alto nível de exaustão emocional, 1 (2,2%) alto nível para despersonalização e 6 (13,3%) com alta reduzida realização profissional. A frequência da síndrome de Burmout apresentou um percentual relevante: 31,1% (14 participantes). CONCLUSÃO: o número de pacientes, assim como o número de atendimento destes, por plantão contribui para uma sobrecarga física e mental do profissional, caracterizando o trabalho da fisioterapia como fator de risco para a incidência da SB.
Palavras-chave
Terapia Intensiva. Fisioterapeutas. Burnout.
DOI: http://dx.doi.org/10.17267/2238-2704rpf.v8i2.1962
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Revista Pesquisa em Fisioterapia | ISSN: 2238-2704
Site atualizado em 28/02/2018
