ALTERAÇÕES FUNCIONAIS RESPIRATÓRIAS NA DOENÇA DE PARKINSON
DOI:
https://doi.org/10.17267/2238-2704rpf.v6i3.987Palavras-chave:
Doença de Parkinson, Testes de Função Respiratória, AvaliaçãoResumo
Introdução: Caracterizada como uma patologia crônica, neurodegenerativa e progressiva, a Doença de Parkinson (DP) está relacionada a disfunções monoaminérgicas múltiplas, incluindo déficits dos sistemas dopaminérgicos, colinérgicos, serotoninérgicos e noradrenérgicos. Sintomas motores clássicos como a rigidez, bradicinesia, tremor em repouso e instabilidade postural são presentes nesta condição. Derivada desta tétrade motora, as alterações posturais, a rigidez e a bradicinesia levam à redução da força muscular respiratória, modificam a biomecânica da caixa torácica causando déficits na expansão pulmonar, podendo ainda, repercutir nos volumes e capacidades pulmonares. Objetivo: Sistematizar o conhecimento acerca das alterações funcionais respiratórias presentes na doença de Parkinson. Metodologia: Trata-se de um estudo de Revisão de Literatura. As bases de dados pesquisadas foram Bireme, Scielo e PubMed, e foram incluídos artigos originais, publicados a partir do ano de 2000, que avaliaram a função pulmonar com medidas da manobra de capacidade vital forçada (espirometria), pico de fluxo de tosse, força muscular respiratória e a mobilidade torácica. Foram excluídos artigos que avaliaram a função pulmonar com outros desfechos e aqueles que não foram disponibilizados na íntegra. Resultados: Foram encontrados 45 artigos, e após a aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, foram selecionados 16 estudos. Considerações Finais: Esta revisão de literatura sugere que pessoas com Parkinson apresentam redução da mobilidade torácica, do pico de fluxo de tosse, da força muscular respiratória e de volumes e capacidades pulmonares, implicando no comprometimento da funcionalidade destes indivíduos.