AVALIAÇÃO DA PERDA ÓSSEA RADIOGRÁFICA EM ADOLESCENTES COM LEUCEMIA MIELOIDE CRÔNICA
DOI:
https://doi.org/10.17267/2596-3368dentistry.v9i1.1693Palavras-chave:
Leucemia, Perda Óssea e RadiografiaResumo
Objetivo: Avaliar a perda óssea radiográfica em pacientes portadores de Leucemia Mieloide Crônica. Materiais e métodos: As radiografias panorâmicas foram coletadas no banco de dados de um Centro especializado em pacientes especiais. Assim, foram selecionados 290 pacientes. Destes, apenas 31 tinham radiografia panorâmica adequada. O restante tinham radiografias insatisfatórias ou ausência de radiografia. Para o grupo controle (GC), imagens radiográficas foram coletadas e pareadas a pacientes do mesmo sexo, idade e sem patologias sistêmicas. As radiografias foram analisadas em uma câmara escura usando um negatoscópio, uma lupa, e uma régua de plástico. O avaliador estava calibrado (?aapa = 0,87). Os dados foram separados em dois grupos: pacientes com Leucemia Mieloide Crônica e pacientes Controle. Foi considerado como caso de perda óssea aquele que apresentasse uma distância entre a junção amelo-cementária até a crista óssea nas proximais de um primeiro molar inferior >4mm. O teste estatístico selecionado foi o Qui Quadrado, com o nível de significância estatística de 5%. Resultados: Os resultados do trabalho demonstram que as mensurações <4mm foram a maioria, sendo 28 (90,3%) dos sítios no Grupo Controle e 25 (80,7%) dos sítios no Grupo Leucemia(p>0,05). Para as mensurações >4mm houve 3 (9,7%) dos sítios no Grupo Controle e 6 (19,3%) no Grupo Leucemia – p<0,05. A idade dos pacientes não demonstram diferenças estatísticas entre os grupos p>0,05. Conclusão: A Leucemia Mieloide Crônica não demonstrou influenciar a ocorrência de uma maior perda óssea em radiografias panorâmicas.