Biótipogengival e sua correlação com a espessura da tábua óssea vestibular
DOI:
https://doi.org/10.17267/2596-3368dentistry.v10i1.2290Palavras-chave:
Tomografia. Biótipo gengival. Gengiva. Processo alveolarResumo
INTRODUÇÃO: A reabilitação implantossuportada em região anterior maxilar é um desafio do ponto de vista estético e sua previsibilidade leva em conta o biótipo gengival e a espessura da tábua óssea vestibular. OBJETIVO: O objetivo deste trabalho é verificar a correlação entre as espessuras da gengiva e do osso subjacente, para efeito de análise de risco na reabilitação com implantes osseointegráveis. METODOLOGIA: Foram analisadas tomografias computadorizadas de feixe cónico (TCFC) de 32 pacientes dentados adultos (10 masc./ 22 fem.). A espessura dos tecidos moles foi medida 2mm apical a partir da margem gengival das unidades dentárias anteriores e pré-molares, sendo associada às medidas da tábua óssea vestibular, a qual foi mensurada nos três terços radiculares no menor ponto de espessura. RESULTADO: A espessura gengival entre os biótipos fino (1,1mm) e espesso (1,6mm) mostrou-se distinta, ao contrário da encontrada entre os sexos feminino (1,3mm) e masculino (1,4mm). A espessura da tábua óssea vestibular cervical não apresentou diferença na comparação entre os biótipos (0,33 – região anterior/0,53 – região posterior). CONCLUSÃO: A espessura da tábua óssea cervical não sofreu influência do biótipo gengival e sexo. O biótipo gengival não mostrou correlação significativa na comparação com as espessuras da tábua óssea vestibular.