MATERIAIS CERÂMICOS: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA SOBRE DESGASTE E LONGEVIDADE

Resumo

Introdução: Os materiais cerâmicos nas últimas décadas, apresentaram um grande avanço microestrutural para atender os quesitos funcionais e estéticos, a fim de aumentar a longevidade das reabilitações orais. Porém, o desgaste acentuado do esmalte dental tem colocado em dúvida as indicações e aplicação de materiais cerâmicos para o restabelecimento estético e funcional dental. Objetivo: Investigar, por meio de uma revisão sistemática da literatura, o desgaste de diferentes materiais restauradores e o elemento dental antagonista, frente à longevidade do uso clínico. Material e método: A presente revisão sistemática foi realizada por busca de artigos científicos dos anos de 2006 a 2016, nas seguintes bases de dados: Bireme, Pubmed e Scielo, utilizando-se as palavras-chave: cerâmica, desgaste dental e longevidade. Resultado: Dos estudos revisados obteve-se 13 artigos científicos, com base no grau de evidência científica apresentou-se 84,62% (n=11) dos estudos em nível 3 e 15,38% (n=2) são de nível 8. Os estudos revisados apresentavam diferenças de métodos laboratoriais, o que faz com que dificulte a discussão dos achados. Conclusão: O desgaste do elemento dental antagonista (esmalte) parece ser  maior quando utiliza-se uma cerâmica ácido-sensível; já quanto a longevidade, o dissilicato de lítio apresenta a maior perda de material.