A DESFIGURAÇÃO DO ROSTO-DEFICIENTE: OU DA POTÊNCIA DO CORPO EM FLUXO CRIATIVO ARTÍSTICO
DOI:
https://doi.org/10.17267/2317-3394rpds.v5i1.827Palavras-chave:
Inclusão, Rosto, CorpoResumo
Este artigo problematiza representações do corpo-deficiente, desde o diálogo com pensadores como Deleuze e Guattari. Constitui-se num ensaio produzido a partir dos trabalhos do grupo Perspectivas em Movimento, que oferece oficinas de arte para pessoas com deficiências diversas, com o propósito de fazer variar as políticas hegemônicas de sentido que resultam no discurso da inclusão. Objetiva questionar a invenção do corpo-deficiente, ou Rosto-deficiente, enquanto objeto das ciências da saúde, e a consequente produção de subjetividades fixadas pelo modelo médico. Para tanto, parte do corpo da pessoa com deficiência, quando em fluxo criativo artístico, para pôr à mostra políticas de forças que investem na disjunção exclusiva (binária) - doença/saúde, feiúra/beleza, eficiência/deficiência-, fundamento moral do preconceito e da discriminação. As primeiras observações indicam que quando em variação, o corpo-deficiente atualiza-se como corpo-potência.Downloads
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Publicado
18.05.2016
Edição
Seção
Estudos Teóricos
Como Citar
Queiroz Ferraz, A. R. (2016). A DESFIGURAÇÃO DO ROSTO-DEFICIENTE: OU DA POTÊNCIA DO CORPO EM FLUXO CRIATIVO ARTÍSTICO. Revista Psicologia, Diversidade E Saúde, 5(1). https://doi.org/10.17267/2317-3394rpds.v5i1.827