Capacidade funcional de membros superiores em pacientes com câncer de mama
DOI:
https://doi.org/10.17267/2238-2704rpf.v8i1.1616Palavras-chave:
Câncer. Fisioterapia. Neoplasias. Oncologia. Câncer de mama.Resumo
INTRODUÇÃO: O câncer de mama é o tipo de câncer que mais acomete as mulheres em todo o mundo. Complicações decorrentes do tratamento oncológico para esta neoplasia, a exemplo da redução da amplitude de movimento dos membros envolvidos, devem ser consideradas como relevantes, pois podem prejudicar o retorno às atividades rotineiras, e comprometer a qualidade de vida das pacientes. OBJETIVO: Realizar uma análise funcional de membros superiores de pacientes submetidas ao tratamento cirúrgico do câncer de mama, além descrever as características socioeconômicas e clínica dessa população. MÉTODOS: Tratou-se de um estudo analítico observacional transversal que utilizou uma amostra por conveniência de trinta e uma pacientes submetidas ao tratamento cirúrgico do câncer de mama em tratamento fisioterapêutico no âmbito ambulatorial. Como instrumento para a coleta de dados das pacientes, foi aplicado o questionário Disability Arm Shoulder and Hand (DASH) e realizada uma análise descritiva das variáveis do estudo por meio de medidas de tendência central e de dispersão para as variáveis contínuas e frequências relativa e absoluta para as variáveis categóricas. RESULTADOS: As pacientes entrevistadas apresentaram média de idade de 51± 7anos. O tratamento fisioterapêutico ambulatorial ocorreu em um período menor ou igual a sete meses após a cirurgia (51,6%). A média total do escore final do DASH foi 45±17. CONCLUSÃO: A Fisioterapia a nível ambulatorial, mesmo iniciada de forma tardia, interferiu positivamente na capacidade funcional dos membros superiores após a cirurgia do câncer de mama.