EFEITO DA PALMILHA DE REPROGRAMAÇÃO POSTURAL NA CAPACIDADE FUNCIONAL EM HIPERTENSOS
DOI:
https://doi.org/10.17267/2238-2704rpf.v6i4.1145Palavras-chave:
Hipertensão. Teste de esforço. Atividade motoraResumo
Introdução: Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) pode levar ao declínio da capacidade funcional (CF), promovendo inabilidade ou dificuldade em realizar tarefas do cotidiano. Existe tendência a relacionar excesso de estimulação do sistema nervoso simpático na manutenção da pressão arterial (PA) elevada. A Palmilha de Reprogramação Postural (PRP) ajusta a postura através de estímulos simpáticos em áreas semelhantes ao controle da PA. Objetivo: Verificar o efeito da PRP na capacidade funcional em hipertensos, e analisar o efeito da PRP nos parâmetros cardiopulmonares (PA, FC, FR e SpO2) e na percepção subjetiva do esforço. Métodos: Ensaio Clínico Randomizado, duplo-cego. O grupo intervenção (GI) usou a PRP que contém o ressonador e o grupo controle (GC) usou palmilha sem o artefato, por seis semanas. Realizadas duas avaliações (0-6 semanas). A avaliação da CF ocorreu através do teste de caminhada de seis minutos (TC6M). Para análise das variáveis distância percorrida, parâmetros cardiopulmonares e percepção subjetiva do esforço entre GC e GI utilizou-se o teste T de Student e Mann Whitney. Para análise intragrupo, teste T de Student Pareado e Wilcoxon Sign Rank. Resultados: Após seis semanas de intervenção, não houve diferença nas distâncias percorridas entre os grupos, porém na análise intragrupo houve melhora de alguns parâmetros cardiopulmonares: PAS, PAD, SpO2, FC (p<0,05). Conclusão: A Palmilha de Reprogramação Postural não apresentou potencial para modificar a capacidade funcional de indivíduos hipertensos nessa amostra. Porém, na analise intragrupo demonstrou impacto nos seguintes parâmetros cardiopulmonares: PAS, PAD, SpO2 e FC, sugerindo otimização da atuação do Sistema Nervoso Autônomo.