EFEITO DA PALMILHA DE REPROGRAMAÇÃO POSTURAL NA CAPACIDADE FUNCIONAL EM HIPERTENSOS

Autores

  • Adonai Ferreira Dias Escola Bahiana de Medicina e Saúde Publica (EBMSP)
  • Davi Mota de Jesus
  • Murilo Cavalcante Negrão
  • Taís Silva Nascimento
  • Vitor Pontes Soares
  • Ana Lúcia Barbosa Goes

DOI:

https://doi.org/10.17267/2238-2704rpf.v6i4.1145

Palavras-chave:

Hipertensão. Teste de esforço. Atividade motora

Resumo

Introdução: Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) pode levar ao declínio da capacidade funcional (CF), promovendo inabilidade ou dificuldade em realizar tarefas do cotidiano. Existe tendência a relacionar excesso de estimulação do sistema nervoso simpático na manutenção da pressão arterial (PA) elevada. A Palmilha de Reprogramação Postural (PRP) ajusta a postura através de estímulos simpáticos em áreas semelhantes ao controle da PA. Objetivo: Verificar o efeito da PRP na capacidade funcional em hipertensos, e analisar o efeito da PRP nos parâmetros cardiopulmonares (PA, FC, FR e SpO2) e na percepção subjetiva do esforço. Métodos: Ensaio Clínico Randomizado, duplo-cego. O grupo intervenção (GI) usou a PRP que contém o ressonador e o grupo controle (GC) usou palmilha sem o artefato, por seis semanas. Realizadas duas avaliações (0-6 semanas). A avaliação da CF ocorreu através do teste de caminhada de seis minutos (TC6M). Para análise das variáveis distância percorrida, parâmetros cardiopulmonares e percepção subjetiva do esforço entre GC e GI utilizou-se o teste T de Student e Mann Whitney. Para análise intragrupo, teste T de Student Pareado e Wilcoxon Sign Rank. Resultados: Após seis semanas de intervenção, não houve diferença nas distâncias percorridas entre os grupos, porém na análise intragrupo houve melhora de alguns parâmetros cardiopulmonares: PAS, PAD, SpO2, FC (p<0,05). Conclusão: A Palmilha de Reprogramação Postural não apresentou potencial para modificar a capacidade funcional de indivíduos hipertensos nessa amostra. Porém, na analise intragrupo demonstrou impacto nos seguintes parâmetros cardiopulmonares: PAS, PAD, SpO2 e FC, sugerindo otimização da atuação do Sistema Nervoso Autônomo.

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Biografia do Autor

  • Adonai Ferreira Dias, Escola Bahiana de Medicina e Saúde Publica (EBMSP)

    Discente do curso de Fisioterapia pela Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública (EBMSP).

  • Davi Mota de Jesus
    Discente do curso de Fisioterapia pela Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública (EBMSP).
  • Murilo Cavalcante Negrão
    Bacharel em Fisioterapia pela Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública (EBMSP).
  • Taís Silva Nascimento

    Discente do curso de Fisioterapia pela Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública (EBMSP).

  • Vitor Pontes Soares

    Bacharel em Fisioterapia pela Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública (EBMSP).

  • Ana Lúcia Barbosa Goes
    Mestre em Medicina e Saúde Humana pela Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública (EBMSP).

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Publicado

25.11.2016

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

1.
Dias AF, de Jesus DM, Negrão MC, Nascimento TS, Soares VP, Goes ALB. EFEITO DA PALMILHA DE REPROGRAMAÇÃO POSTURAL NA CAPACIDADE FUNCIONAL EM HIPERTENSOS. Rev Pesq Fisio [Internet]. 25º de novembro de 2016 [citado 22º de dezembro de 2024];6(4). Disponível em: https://www5.bahiana.edu.br/index.php/fisioterapia/article/view/1145