Prevalência de distúrbios psíquicos menores em fisioterapeutas intensivistas de uma grande cidade do estado da Bahia

Autores

  • Lorena Pacheco Cordeiro Lisboa Universidade Estadual de Feira de Santana-BA
  • Cleide Lucilla Carneiro Santos Universidade Estadual de Feira de Santana - BA
  • Gabriella Bené Barbosa Unidade de Ensino Superior de Feira de Santana - UNEF e da União Metropolitana de Educação e Cultura- UNIME. Feira de Santana, Bahia
  • Davi Félix Martins Junior Universidade Estadual de Feira de Santana-BA
  • Mônica de Andrade Nascimento Universidade Estadual de Feira de Santana-BA
  • Carlito Lopes Nascimento Sobrinho Universidade Estadual de Feira de Santana-BA

DOI:

https://doi.org/10.17267/2238-2704rpf.v11i1.3356

Palavras-chave:

Sofrimento Mental. Prevalência. Fisioterapeutas. Unidade de Terapia Intensiva.

Resumo

INTRODUÇÃO: Os estudos sobre Distúrbios Psíquicos Menores (DPM) em fisioterapeutas intensivistas são raros e muitos desses profissionais ainda desconhecem a relação entre o trabalho e saúde mental. OBJETIVO: Estimar a prevalência de Distúrbios Psíquicos Menores (DPM) em Fisioterapeutas intensivistas de uma grande cidade do Estado da Bahia. MÉTODOS: Estudo populacional, descritivo abrangendo 60 fisioterapeutas intensivistas que atuavam na cidade em 2016. O critério de inclusão foi trabalhar em UTI há pelo menos seis meses, para evitar o viés de trabalhador saudável. Os critérios de exclusão foram: atuar em atividade administrativa, estar em gozo de férias, em licença médica ou licença maternidade. Um questionário autoaplicável avaliou dados sociodemográficos, características do trabalho e DPM por meio do Self Report Questionnaire (SRQ-20). RESULTADOS: Dos trabalhadores estudados 51,7% trabalhavam em UTI adulto, 20,0% em UTI pediátrica e 28,3% em UTI neonatal, 38,4% dos profissionais estudados trabalhavam em duas ou mais unidades. O sexo feminino predominou com 80,0% dos trabalhadores estudados, a média de idade foi de 32,2 ± 4,9 anos, 45,0% tinham companheiro, 58,3% não tinham filhos. A prevalência de DPM foi de 41,7%. CONCLUSÃO: Observou-se elevada prevalência de DPM entre os fisioterapeutas intensivistas estudados. Os resultados apontam à necessidade de novos estudos que investiguem a relação entre trabalho e saúde mental em fisioterapeutas intensivistas. 

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Biografia do Autor

  • Lorena Pacheco Cordeiro Lisboa, Universidade Estadual de Feira de Santana-BA
    Departamento de Saúde, Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva da Universiade Estadual de Feira de Santana - BA.
  • Cleide Lucilla Carneiro Santos, Universidade Estadual de Feira de Santana - BA
    Departamento de Saúde, Programa de Pós Graduação em Saúde Coletiva da Universidade Estadual de Feira de Santana - BA.
  • Gabriella Bené Barbosa, Unidade de Ensino Superior de Feira de Santana - UNEF e da União Metropolitana de Educação e Cultura- UNIME. Feira de Santana, Bahia
    Unidade de Ensino Superior de Feira de Santana - UNEF e da União Metropolitana de Educação e Cultura- UNIME. Feira de Santana, Bahia
  • Davi Félix Martins Junior, Universidade Estadual de Feira de Santana-BA
    Universidade Estadual de Feira de Santana-BA
  • Mônica de Andrade Nascimento, Universidade Estadual de Feira de Santana-BA
    Universidade Estadual de Feira de Santana-BA
  • Carlito Lopes Nascimento Sobrinho, Universidade Estadual de Feira de Santana-BA
    Departamento de Saúde, Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva da Universiade Estadual de Feira de Santana - BA.

Publicado

14.01.2021

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Prevalência de distúrbios psíquicos menores em fisioterapeutas intensivistas de uma grande cidade do estado da Bahia. (2021). Revista Pesquisa Em Fisioterapia, 11(1), 75-84. https://doi.org/10.17267/2238-2704rpf.v11i1.3356

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