Prevalência de distúrbios psíquicos menores em fisioterapeutas intensivistas de uma grande cidade do estado da Bahia
DOI:
https://doi.org/10.17267/2238-2704rpf.v11i1.3356Palavras-chave:
Sofrimento Mental. Prevalência. Fisioterapeutas. Unidade de Terapia Intensiva.Resumo
INTRODUÇÃO: Os estudos sobre Distúrbios Psíquicos Menores (DPM) em fisioterapeutas intensivistas são raros e muitos desses profissionais ainda desconhecem a relação entre o trabalho e saúde mental. OBJETIVO: Estimar a prevalência de Distúrbios Psíquicos Menores (DPM) em Fisioterapeutas intensivistas de uma grande cidade do Estado da Bahia. MÉTODOS: Estudo populacional, descritivo abrangendo 60 fisioterapeutas intensivistas que atuavam na cidade em 2016. O critério de inclusão foi trabalhar em UTI há pelo menos seis meses, para evitar o viés de trabalhador saudável. Os critérios de exclusão foram: atuar em atividade administrativa, estar em gozo de férias, em licença médica ou licença maternidade. Um questionário autoaplicável avaliou dados sociodemográficos, características do trabalho e DPM por meio do Self Report Questionnaire (SRQ-20). RESULTADOS: Dos trabalhadores estudados 51,7% trabalhavam em UTI adulto, 20,0% em UTI pediátrica e 28,3% em UTI neonatal, 38,4% dos profissionais estudados trabalhavam em duas ou mais unidades. O sexo feminino predominou com 80,0% dos trabalhadores estudados, a média de idade foi de 32,2 ± 4,9 anos, 45,0% tinham companheiro, 58,3% não tinham filhos. A prevalência de DPM foi de 41,7%. CONCLUSÃO: Observou-se elevada prevalência de DPM entre os fisioterapeutas intensivistas estudados. Os resultados apontam à necessidade de novos estudos que investiguem a relação entre trabalho e saúde mental em fisioterapeutas intensivistas.