Máscara laríngea vs tubo orotraqueal no atendimento pré-hospitalar - desfechos hospitalares
Resumo
INTRODUÇÃO: em situações emergenciais, se torna crucial o manejo adequado das vias aéreas, pois falhas neste processo contribuem consideravelmente para piores desfechos clínicos. OBJETIVO: comparar a utilização do tubo endotraqueal e da máscara laríngea no atendimento pré-hospitalar em relação aos desfechos hospitalares tais como tempo de ventilação mecânica, tempo de permanência na UTI e taxa de óbito. MATERIAIS E MÉTODOS: estudo observacional retrospectivo, desenvolvido no Hospital Santa Cruz, Rio Grande do . Foram incluídos pacientes maiores de 18 anos, de ambos os sexos, que foram atendidos pelo SAMU durante o atendimento pré-hospitalar, e após o encaminhados para o Pronto Atendimento ou Ambulatório do Hospital Santa Cruz. As variáveis analisadas foram extraídas dos prontuários médicos dos indivíduos selecionados. RESULTADOS: foram analisados 27 indivíduos, maioria do sexo masculino, com média de idade de 46,5±22 anos, sendo a causa predominante do atendimento pré-hospitalar o politraumatismo. Ao compararmos os pacientes que utilizaram tubo endotraqueal com os que utilizaram máscara laríngea, não foram observadas diferenças significativas em relação ao tempo de atendimento pré-hospitalar. Na fase intra-hospitalar, observamos diferença significativa em relação ao tempo de ventilação mecânica e tempo de internação na UTI, não sendo o mesmo observado em relação a taxa de óbito. CONCLUSÃO: Os pacientes submetidos a utilização da máscara laríngea no atendimento pré-hospitalar apresentaram menor tempo de ventilação mecânica e menor tempo de internação na UTI, em relação aos pacientes intubados com tubo endotraqueal.
Palavras-chave
DOI: http://dx.doi.org/10.17267/2238-2704rpf.v9i4.2443
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Revista Pesquisa em Fisioterapia | ISSN: 2238-2704
Site atualizado em 28/02/2018
