O USO DE APLICATIVOS MÓVEIS NAS DISFUNÇÕES PÉLVICAS
DOI:
https://doi.org/10.17267/2238-2704rpf.v7i1.1263Palavras-chave:
Diafragma da pelve, Telerreabilitação, Aplicativos móveisResumo
A fisioterapia desempenha um papel fundamental dentro das opções de tratamento conservador para as disfunções do assoalho pélvico. Nesse contexto, a telerreabilitação associada ao conceito de mHealth surge como uma importante estratégia por envolver a possibilidade de conduzir uma terapia, avaliação ou treino à distância através de dispositivos móveis. É possível, então, observar dois segmentos de aplicativos móveis estabelecidos: o que disponibiliza uma releitura do tradicional diário miccional e o que direciona exercícios para a musculatura do assoalho pélvico. Buscas (outubro/2016) nas principais lojas de aplicativos móveis mostram diversos aplicativos que permitem que o usuário preencha informações diárias a respeito da ingesta de líquido, micções, perdas de urina e utilização de proteção higiênica. São muitos também os que buscam auxiliar a realização de exercícios para o assoalho pélvico. Contudo, esses aplicativos são de caráter informativo, mostrando apenas séries de exercícios a serem executadas. Alguns produtos foram lançados no mercado oferecendo sistemas integrados a aplicativos móveis que permitem uma interação em tempo real entre os exercícios do assoalho pélvico realizados pelos usuários e o aplicativo. Apesar de vários aplicativos disponíveis, buscas (outubro/2016) nas principais bases de dados da literatura científica em saúde mostraram a existência de apenas dois registros de estudos referentes ao aplicativo móvel denominado “Tät”, cujo objetivo é favorecer o tratamento da incontinência urinária de esforço. A partir de uma análise crítica dos estudos, é possível concluir que existem poucas evidências científicas que suportam a utilização de aplicativos móveis no tratamento de disfunções pélvicas.