DIFERENTES RESPOSTAS DO TECIDO ÓSSEO E ARTICULAR DE RATOS WISTAR, SUBMETIDOS A EXERCÍCIO RESISTIDO, APÓS LESÃO NERVOSA
DOI:
https://doi.org/10.17267/2238-2704rpf.v7i1.1161Palavras-chave:
exercício resistido, lesão nervosa periférica, tecido ósseo, tecido articularResumo
Objetivo: analisar o efeito do exercício resistido de subida em escadas nos tecidos ósseo e articular, após lesão compressiva do nervo isquiático de ratos Wistar. Material e Métodos: 32 ratos foram divididos aleatoriamente em 4 grupos, com 8 animais em cada, G1 (controle), G2 (exercício), G3 (lesão) e G4 (lesão e exercício). Após a lesão nervosa G2 e G4 foram submetidos ao exercício resistido de subida em escada, durante 5 dias na semana, com intervalo de 2 dias, por 21 dias. Os animais foram eutanasiados e as articulações do joelho e tíbias do membro pélvico lesionado foram coletadas, e seguiram o processamento padrão para análises em microscopia de luz. Resultados: O tecido ósseo apresentou alterações significativas, em relação a análise morfométrica da área do canal medular e contagem e osteócitos, porém, não foi observada diferença significativa em relação a análise da espessura do osso cortical. Na cartilagem articular do joelho foram observadas discretas alterações morfológicas entre os grupos, como a presença de clones celulares no grupo G3 e remodelagem no grupo G4. Conclusão: a lesão do nervo isquiático em ratos Wistar trouxe efeitos deletérios ao tecido ósseo e articular. Também foi observado que o exercício físico resistido em subida de escada não trouxe alterações ao tecido ósseo dos animais, porém, foi eficaz ao retorno às características normais da cartilagem articular lesionada, e demonstrou aumento da evidencia da tidemark, em animais não lesionados.