Grupos de convivência e saúde mental da pessoa idosa: um estudo quantitativo
DOI:
https://doi.org/10.17267/2317-3378rec.2025.e6431Palavras-chave:
Saúde Mental, Saúde do Idoso, Grupos de ConvivênciaResumo
OBJETIVO: Descrever o perfil clínico e aspectos da saúde mental de pessoas idosas que participam de grupos de convivência. METODOLOGIA: Estudo quantitativo realizado com 30 mulheres no Centro Social Urbano, em Salvador. Para a coleta de dados foram aplicados questionários e escalas validadas e realizada análise descritiva. RESULTADOS: Observou-se predomínio da cor preta (70%), entre 70 e 79 anos (40%), viúvas (40%), realizam atividade física (90%), fazem acompanhamento médico (97%), não fazem acompanhamento psicológico (90%) e hipertensas (80%). Quanto às escalas de déficit cognitivo, depressão geriátrica e dependência-funcional, apresentam déficit cognitivo leve e/ou moderado (80%), sem depressão (83,3%) e semidependência (76,67%), respectivamente. No contexto social, participam há mais de 20 anos (30%), recebem apoio familiar (60%), possuem grupo de amigos (75%), rede de apoio (85%), capacidade de realizar atividades diárias e de lazer (100%), cuidam da saúde (95%), creem que a sua saúde física não implica a saúde mental (55%), boa saúde mental (65%), prazer em viver as suas vidas (85%), expressam seus sentimentos (55%), não mudariam sua vida (60%) e sentem que viveram e vivem uma boa vida (80%). CONCLUSÃO: A participação da pessoa idosa em grupo de convivência contribui para a melhoria da capacidade funcional, relacional e saúde mental.
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