CONHECIMENTO DOS ACADÊMICOS DE ENFERMAGEM ACERCA DA MORTE ENCEFÁLICA
DOI:
https://doi.org/10.17267/2317-3378rec.v2i1.202Palavras-chave:
Morte encefálica, Conhecimento, EnfermagemResumo
O objetivo desse estudo foi verificar o conhecimento dos acadêmicos de enfermagem, de uma instituição privada de Salvador, sobre Morte Encefálica, identificando a contribuição da Matriz curricular para esse conhecimento, buscando relacioná-lo com os semestres selecionados. Trata-se de um estudo de campo, do tipo exploratório, de natureza quantitativa. A amostra do estudo foi composta por graduandos do curso de enfermagem, regularmente matriculados nos 3º, 5º e 8º semestres. A coleta de dados foi realizada no período de 12 de abril a 03 de maio de 2013, por meio da aplicação de questionário com oito questões, sendo quatro discursivas e quatro objetivas. Foram avaliados 61 acadêmicos. Apenas 9,8% souberam conceituar Morte Encefálica. 29,5% dos acadêmicos citaram um dos componentes da Matriz curricular como fonte de conhecimento sobre o tema discutido. No entanto, foi verificado que não há qualquer componente curricular que aborde o assunto. 29,5% demonstraram conhecer as principais causas da Morte Encefálica. Quanto ao diagnóstico, 77,0% desconhecem por quem deve ser feito e 78,7% não sabem como é feito. 75,4% demonstraram saber em qual unidade hospitalar o paciente deve estar internado. Das atribuições do enfermeiro necessárias para a manutenção do paciente, apenas 19,7% demonstraram conhecer. Foi identificado pouco acesso às informações relacionados com a temática em eventos científicos e atividades extracurriculares. Conclui-se que os acadêmicos de enfermagem possuem um baixo nível de conhecimento sobre o tema, o que se deve, em parte, ao pouco ou nenhum acesso que os mesmos têm com esse tema durante a graduação.