Sífilis em gestantes no Acre: uma análise do período compreendido entre 2015 a 2020
DOI:
https://doi.org/10.17267/2317-3378rec.v10i2.3852Palavras-chave:
Sífilis. Infecções por treponemal. Gestantes. Notificação de Doenças.Resumo
OBJETIVO: Descrever os casos de sífilis em gestantes no estado do Acre no período compreendido entre 2015 a 2020. MÉTODO: Estudo ecológico descritivo com a utilização de dados secundários disponíveis no site do Departamento de Informações do Sistema Único de Saúde – DATASUS, tabulados a partir do TABNET. As variáveis utilizadas foram: ano de notificação, grau de instrução, faixa etária, raça/cor, classificação clínica, idade gestacional e esquema de tratamento. RESULTADOS: Foram notificados 2443 casos no período. A maioria encontrava-se na faixa etária entre 20 a 29 anos, 1146 (47%), com ensino fundamental incompleto, 677 (28%), e raça/cor parda, 1983 (81%). A doença apresentou seu pico mais elevado no ano de 2018, com a notificação de 627 (26%) casos, e uma redução partir deste ano. A maior parte foi classificada como sífilis primária 900 (37%), diagnosticadas no 1º trimestre da gravidez 876 (36%). Quanto ao esquema de tratamento, 1891 (77,4%) estavam sem informação no sistema, e a penicilina foi o antibiótico de escolha de 529 (21,7%). CONCLUSÃO: Os casos de sífilis no Acre apresentaram redução no último ano analisado, o que pode estar relacionado a baixa frequência ao pré-natal, em decorrência da pandemia de Covid-19. Foram acometidas mulheres jovens e classificadas com sífilis primária no 1º trimestre da gravidez.
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