O partejar da enfermagem à mulher em uma casa de parto
DOI:
https://doi.org/10.17267/2317-3378rec.v10i1.3501Palavras-chave:
Cuidados de enfermagem. Profissionais de enfermagem. Parto normal. Assistência ao Parto. Maternidades Independentes.Resumo
OBJETIVO: Avaliar o partejar da enfermagem à mulher nos períodos do trabalho de parto e nascimento em uma Casa de Parto sob a perspectiva da parturiente. MÉTODO: Trata-se de um estudo descritivo e qualitativo com sete mulheres assistidas em uma Casa de Parto no norte de Minas Gerais. Os dados foram coletados em agosto de 2019 por meio de uma entrevista semiestruturada e analisados mediante a técnica de “Análise do Conteúdo” na perspectiva de Bardin. RESULTADOS: Emergiram duas categorias de análise: “Integralidade e longitudinalidade no cuidado de Enfermagem” e “Estratégias de cuidado e promoção da autonomia da mulher” que apontaram condutas de respeito a autonomia e fisiologia do trabalho de parto, além do adotarem práticas não farmacológicas para alívio da dor e a garantia da presença de acompanhante e apoio familiar no trabalho de parto. CONCLUSÃO: O cuidado de Enfermagem destinado às mulheres em trabalho de parto indica um partejar humanizado, estabelecimento de vínculo e relação empática balizados por um cuidado integral e longitudinal. Essas condutas podem romper sentimentos negativos em relação aos profissionais, à assistência de enfermagem e ao ato de parir.