Procedimentos invasivos em usuários em internação domiciliar
DOI:
https://doi.org/10.17267/2317-3378rec.v9i1.2812Palavras-chave:
Assistência Domiciliar. Serviços de Assistência Domiciliar. Desospitalização.Resumo
OBJETIVO: Descrever os procedimentos invasivos predominantes nos usuários em internação domiciliar. MÉTODO: Estudo quantitativo descritivo retrospectivo a partir de um banco de dados de pacientes que estiveram internados em uma unidade privada de assistência domiciliar na cidade de Salvador, BA, Brasil. A amostra foi constituída de 110 prontuários. Para a coleta de dados foi utilizado um formulário com as seguintes variáveis: dados sociodemográficos, suporte terapêutico; suporte ventilatório e terapia nutricional. Os dados foram analisados em frequências absolutas e relativas. RESULTADOS: Observou-se a ocorrência de 152 procedimentos invasivos nos 110 pacientes. Dentre os suportes terapêuticos, predominou o cateter central de inserção periférica (92,0%), seguido do cateter venoso central (33,0%). Em relação ao suporte ventilatório, traqueostomia foi a mais frequente (25,0%), e quanto à terapia nutricional prevaleceu a gastrostomia (46,1%). Dentre os dispositivos de eliminação vesical, a sonda vesical de demora apresentou percentual de 10,5%. CONCLUSÃO: os procedimentos invasivos mais recorrentes nos pacientes na atenção domiciliar foram a PICC (Cateter Central de Inserção Periférica), a traqueostomia e a gastrostomia. Delimitar o perfil de procedimentos realizados na atenção domiciliar possibilita a construção de protocolos relacionados a estes procedimentos, criação de estratégias de cuidados no domicílio e de prevenção de eventos adversos e orientação dos pacientes e familiares/cuidadores.