Esquemas Iniciais Desadaptativos como preditores da autoeficácia de pais separados na criação dos filhos
DOI:
https://doi.org/10.17267/2317-3394rpds.2024.e5673Palavras-chave:
Esquemas Iniciais Desadaptativos, Percepção de Autoeficácia, Criação de FilhosResumo
OBJETIVO: Identificar se há predições entre os esquemas iniciais desadaptativos e a percepção de autoeficácia de pais e mães separados frente a criação dos filhos. MÉTODO: A abordagem quantitativa, transversal, exploratória, não-experimental, do tipo correlacional foi utilizada como escolha para a análise do estudo; participaram 200 pais, sendo 107 mães e 93 pais, com idade de 21 a 40 anos, com filhos em idade de 0 a 3 anos. Com o estudo aprovado na Comissão de Ética de Pesquisa da Plataforma Brasil, os participantes responderam, além de questões sociodemográficas, ao questionário de esquemas iniciais desadaptativos e a escala de autoeficácia parental (The Self-efficacy for Parenting Tasks Índex – Toddler Scale). RESULTADOS: Observou-se que os pais separados tiveram os esquemas de subjugação, emaranhamento e autossacrifíco correlacionados com a autoeficácia de forma positiva, mas tiveram os esquemas de abandono, defectividade/vergonha, fracasso, vulnerabilidade, padrões inflexíveis e dependencia/incompetência correlacionados de forma negativa com a percepção de autoeficácia dos pais frente a criação de seus filhos. CONCLUSÃO: A pesquisa confirma que os pais e as mães da amostra, mesmo com esquemas primários de abandono, fracasso e defectividade ativados, não se mostraram emocionalmente indisponíveis ou incapazes de formar um vínculo estável e seguro com seus filhos frente as dimensões da autoeficácia, possivelmente, isso ocorreu devido ao aumento da percepção de autoeficácia em relação aos esquemas de autossacrifício, emaranhamento e subjugação, o que, poderiam se relacionar como uma forma secundária de lidar com os esquemas primários.
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