Autoindicação do bullying frente as crenças do abuso sexual

Autores

DOI:

https://doi.org/10.17267/2317-3394rpds.v10i3.4000

Palavras-chave:

Bullying, Abuso Sexual, Adolescentes

Resumo

OBJETIVO: Identificar las creencias que tienen los estudiantes con respecto al abuso sexual infantil. Además, verifique si estos interfieren con la autoindicación de bullying (caricias sin permiso), tanto entre los acosadores como entre los provocados. Para ello, se aplicó la Escala B y ECAS a 284 estudiantes de escuelas públicas de Grande Aracaju. El análisis de datos se realizó utilizando SPSS, versión 25. RESULTADOS: Los resultados mostraron que la mayoría de los participantes no estaban de acuerdo con las declaraciones contenidas en el ECAS. Asimismo, revelaron que en cuanto a la práctica de este tipo de acoso, se destacó en las mujeres, tanto como provocadoras como provocadas, y que entre los provocados hubo mayor acuerdo con las creencias que validan / legitiman el abuso sexual. CONCLUSIÓN: Con el objetivo de ampliar las discusiones sobre este tema, se indican estudios adicionales con los docentes, con el fin de vislumbrar sus entendimientos, sentimientos y actitudes hacia los casos de abuso sexual entre sus estudiantes.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Referências

Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à Infância e Adolescência. (1997). Abuso sexual: mitos e realidade. Autores & Agentes & Associados. https://andi.org.br/documento/abuso-sexual-mitos-e-realidades-por-que-quem-como-o-que-cartilha/

Accorssi, A., Scarparo, H., & Guareschi, P. (2012). A naturalização da pobreza: reflexões sobre a formação do pensamento social. Psicologia & Sociedade, 24(3), 536-46. https://doi.org/10.1590/S0102-71822012000300007

Almeida, A. C. E. P. (2003). Abuso sexual de crianças: crenças sociais e discursos da psicologia [Dissertação de mestrado, Universidade do Minho]. Repositório da Universidade do Minho. https://repositorium.sdum.uminho.pt/handle/1822/3197

Alves, R. E. O., & Leal, L. V. M. (2012). Violência psicológica e a saúde da mulher. Revista Jurídica Eletrônica, 1(6). https://www.unirv.edu.br/imgs/13%20VIOL%c3%8aNCIA%20PSICOL%c3%93GICA%20E%20A%20SA%c3%9aDE%20DA%20MULHER%20ED.pdf

Antunes, D. C., & Zuin, A. A. (2008). Do bullying ao preconceito: os desafios da barbárie à educação. Psicologia & Sociedade, 20(1), 33-41. https://doi.org/10.1590/S0102-71822008000100004

American Psychological Association. (2010). Dicionário de Psicologia da APA. Artmed.

Beck, A. T. (1976). Cognitive therapy and the emotional disorders. Penguin.

Bland, J. M., & Altman, D. G. (1997). Statistics notes: Cronbach’s alpha. British Medical Journal, 314(7080), 572. https://doi.org/10.1136/bmj.314.7080.572

Brino, R. F., & Williams, L. C. A. (2009). A escola como agente de prevenção do abuso sexual infantil. Suprema.

Broussard, S., Wagner, W.G., & Kazelskis, R. (1991). Undergraduate students’ perceptions of child sexual abuse: The impact of victim sex, perpetrator sex, respondent sex, and victim response [As percepções dos estudantes de graduação sobre o abuso sexual infantil: O impacto do sexo da vítima, sexo do perpetrador, sexo do respondente e resposta da vítima]. Journal of Family Violence, 6(3), 267-78. https://doi.org/10.1007/BF00980533

Camino, L., Torres, A. R. R., Lima, M. E. O., & Pereira, M. E. (2013). Psicologia Social: Temas e Teorias (2ª ed). Technopolitik. https://en.1lib.limited/book/5541173/84abb0

Costa, L. F., Junqueira, E. L., Ribeiro, A., & Meneses, F. F. F. (2011). “Ministério da Obrigação adverte”: é preciso proteger os adolescentes ofensores sexuais. Avances en Psicologia Latinoamericana, 29(1), 33-46. http://www.scielo.org.co/pdf/apl/v29n1/v29n1a04.pdf

De Antoni, C., & Koller, S. H. (2002). Violência doméstica e comunitária. In Contini, M. L. J., Koller, S. H., & Barros, M. N. S. (Eds.), Adolescência & psicologia: concepções, práticas e reflexões críticas (pp.85-91). Conselho Federal de Psicologia. https://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2008/01/adolescencia1.pdf

Denov, M. S. (2003). To a safer place? Victims of sexual abuse by females and their disclosures to professionals [Para um lugar mais seguro? Vítimas de abuso sexual por mulheres e suas revelações a profissionais]. Child Abuse & Neglect, 27(1), 47-61. https://doi.org/10.1016/S0145-2134(02)00509-4

Duarte, G. (2015). Dicionário de administração. KBR

Espelage, L. D., Low, S. K., Anderson, C., & Ru, L. (2014). Bullying, sexual, and dating violence trajectories from early to late adolescence [Trajetórias de bullying, violência sexual e namoro desde o início até o final da adolescência]. U.S. Department of Justice, National Institute of Justice. https://www.ojp.gov/pdffiles1/nij/grants/246830.pdf

Facuri, C. O., Fernandes, A. M. S., Oliveira, K. D., Andrade, T. S., & Azevedo, R. C. S. (2013). Violência sexual: estudo descritivo sobre as vítimas e o atendimento em um serviço universitário de referência no Estado de São Paulo, Brasil. Cadernos de Saúde Pública, 29(5), 889-898. https://doi.org/10.1590/S0102-311X2013000500008

Faleiros, E. T. S. (2000). Repensando os conceitos de violência, abuso e exploração sexual de crianças e de adolescentes. Thesaurus.

Ferenczi, S. (2011). Confusão de Língua entre os Adultos e a Criança (A linguagem da ternura e da paixão). Revista de Psicanálise da Sociedade Psicanalítica de Porto Alegre, 13(1), 13-24. https://revista.sppa.org.br/RPdaSPPA/article/view/563

Florentino, B. R. B. (2015). As possíveis consequências do abuso sexual praticado contra crianças e adolescentes. Fractal: Revista de Psicologia, 27(2), 139-44. https://doi.org/10.1590/1984-0292/805

Fonseca, T., Portela, A. V. M., Freire, S. E. A., & Negreiros, F. (2018). Assédio Sexual no Trabalho: Uma Revisão Sistemática de Literatura. Ciências Psicológicas, 12(1), 25-34. http://dx.doi.org/10.22235/cp.v12i1.1592

Fontes, L. F. C., Conceição, O. C., & Machado, S. (2017). Violência sexual na adolescência, perfil da vítima e impactos sobre a saúde mental. Ciência & Saúde Coletiva, 22(9), 2919-2928. https://doi.org/10.1590/1413-81232017229.11042017

Gabel, M. (2007). Les enfants victime d’abus sexual [As crianças que são vítimas de abusos sexuais]. Psychiatrie de L’Efant.

Guedes, A., Bott, S., Garcia-Moreno, C., & Colombini, M. (2016). Bridging the gaps: a global review of inter sections of violence against women and violence against children [Preenchendo as lacunas: uma revisão global das interseções de violência contra as mulheres e de violência contra as criançaS]. Glob Health Action, 9(1), 31516. https://doi.org/10.3402/gha.v9.31516

Habigzang, L. F., & Caminha, R. M. (2004). Abuso sexual contra crianças e adolescentes: Conceituação e intervenção clínica. Casa do Psicólogo.

Hein, V., Koka, A., & Hagger, M. S. (2015). Relationships between perceived teachers' controlling behaviour, psychological need thwarting, anger and bullying behaviour in high-school students [Relações entre a percepção do comportamento de controle dos professores, a necessidade psicológica de frustrar, a raiva e o bullying nos alunos do ensino médio]. Journal of adolescence, 42, 103-14. https://doi.org/10.1016/j.adolescence.2015.04.003

Hetherton, J. (1999). The idealization of women: Its role in the minimization of child sexual abuse by females [A idealização da mulher: Seu papel na minimização do abuso sexual infantil por parte das mulheres]. Child Abuse & Neglect, 23(2), 161-74. https://doi.org/10.1016/S0145-2134(98)00119-7

Ladeiro, C. (2014). Percepção e valoração do diagnóstico de abuso sexual em crianças e adolescentes pelos profissionais de enfermagem [Dissertação de Mestrado, Universidade do Porto]. Repositório Aberto da Universidade do Porto. https://repositorio-aberto.up.pt/handle/10216/77713

Landini, T. S. (2011). O Professor diante da violência Sexual. Cortez.

Machado, C., Gonçalves, R., & Matos, M. (2000). Escalas para avaliação do enquadramento cultural da violência contra mulheres e crianças. Braga: Universidade do Minho.

Maciel, S. C., Pereira, C. R., Lima, T. J. S., & Souza, L. E. C. (2015). Desenvolvimento e Validação da Escala de Crenças sobre a Doença Mental. Psicologia: Reflexão e Crítica, 28(3), 463-73. https://doi.org/10.1590/1678-7153.201528305

Malta, D. C., Antunes, J. T., Prado, R. R., Assunção, A. A., & Freitas, M. I. (2019). Fatores associados aos episódios de agressão familiar entre adolescentes, resultados da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE). Ciência & Saúde Coletiva, 24(4), 1287-298. https://doi.org/10.1590/1413-81232018244.15552017

Marra, M. M., & Costa, L. F. (2018). Entre a revelação e o atendimento: família e abuso sexual. Avances en Psicología Latinoamericana, 36(3), 459-75. http://dx.doi.org/10.12804/revistas.urosario.edu.co/apl/a.3564

Matos, K. J. N., Pinto, F. J. M., & Stelko-Pereira, A. C. (2018). Violência sexual na infância associa-se a qualidade de vida inferior em universitários. Jornal Brasileiro de Psiquiatria, 67(1), 10-7. https://doi.org/10.1590/0047-2085000000178

Mendes, A. P. N., & França, C. P. (2012). Contribuições de Sándor Ferenczi para a compreensão dos efeitos psíquicos da violência sexual. Psicologia em Estudo, 17(1), 121-30. https://www.scielo.br/j/pe/a/TTvX3yxH39TJV7yMqyHnTtR/abstract/?lang=pt

Ministério do Trabalho e Emprego. (2013). Assédio moral e sexual no trabalho. Assessoria de Comunicação (ASCOM). https://siabi.trt4.jus.br/biblioteca/direito/legislacao/norma%20sem%20numero/Cartilha%20MTE%20assedio%20moral%20e%20sexual.pdf

Moyano, N., Monge, F. S., & Sierra, J. C. (2017). Predictors of sexual aggression in adolescents: Gender dominance vs. rape supportive attitudes [Preditores de agressão sexual em adolescentes: Dominância de gênero vs. atitudes de apoio ao estupro]. The European Journal of Psychology Applied to Legal Context, 9(1), 25-31. https://doi.org/10.1016/j.ejpal.2016.06.001

Pereira, C. A., Maciel, S. C., Dias, C. C. V., Alexandre, T. M. O., Oliveira, M. X., & Pimentel, C. E. (2019). Validação da Escala de Crenças sobre Abuso Sexual (ECAS) no Contexto Brasileiro. Psico-USF, 24(1), 145-58. https://doi.org/10.1590/1413-82712019240112

Pfeiffer, L., & Salvagni, E. P. (2005). Visão atual do abuso sexual na infância e adolescência. Jornal de Pediatria, 81(S5), 197-204. https://doi.org/10.1590/S0021-75572005000700010

Platt, V. B., Back, I. C., Hauschild, D. B., & Guedert, J. M. (2018). Violência sexual contra crianças: autores, vítimas e consequências. Ciência & Saúde Coletiva, 23(4), 1019-31. https://doi.org/10.1590/1413-81232018234.11362016

Pincolini, A. M. F., & Hutz, C. S. (2014). Abusadores sexuais adultos e adolescentes no sul do Brasil: pesquisa em denúncias e sentenças judiciais. Temas em Psicologia, 22(2), 301-312. http://dx.doi.org/10.9788/TP2014.2-03

Roth, G., Kanat-Maymon, Y., & Bibi, U. (2011). Prevention of school bullying: The important role of autonomy-supportive teaching and internalization of pro-social values [Prevenção do bullying escolar: O importante papel da autonomia - apoio ao ensino e internalização dos valores pró-sociais]. British Journal of Educational Psychology, 81(4), 654-66. https://doi.org/10.1348/2044-8279.002003

Salgado, F. S. (2012). Crenças de gestores escolares em relação ao bullying [Dissertação de mestrado, Universidade Federal de Juiz de Fora]. Repositório Institucional da Universidade de Juiz de Fora. https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/5696

Salmivalli, C., Kärnä, A., & Poskiparta, E. (2011). Counteracting bullying in Finland: The KiVa program and its effects on different form sofbeing bullied [Contra-atacar o bullying na Finlândia: O programa KiVa e seus efeitos em diferentes formas de intimidação de sofás]. International Journal of Behavioral Development, 35(5), 405-11. https://doi.org/10.1177/0165025411407457

Sanderson, C. (2005). Abuso sexual em crianças: Fortalecendo pais e professores para proteger crianças contra abuso sexual e pedofilia. M Books do Brasil.

Santos, M. J., Mascarenhas, M. D. M., Rodrigues, M. T. P., & Monteiro, R. A. (2018). Caracterização da violência sexual contra crianças e adolescentes na escola - Brasil, 2010-2014. Epidemiologia e Serviços de Saúde, 27(2), e2017059. https://doi.org/10.5123/S1679-49742018000200010

Santos, S. S., & Dell'Aglio, D. D. (2008). Compreendendo as mães de crianças vítimas de abuso sexual: ciclos de violência. Estudos de Psicologia (Campinas), 25(4), 595-606. https://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/98576

Serafim, A. P., Saffi, F., Rigonatti, S. P., Casoy, I., & Barros, D. M. (2009). Perfil psicológico e comportamental de agressores sexuais de crianças. Archives of Clinical Psychiatry, 36(3), 101-11. https://doi.org/10.1590/S0101-60832009000300004

Silva, A. A., & Inada, J. F. (2013). As implicações psicológicas e comportamentais do abuso sexual infantil. Encontro Internacional de Produção Científica. http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/4266

Silva, R. A., & Teixeira, L. C. (2017). Adolescência e o traumático: sobre abuso sexual e as vicissitudes do sujeito. Revista Subjetividades, 17(3), 92-103. http://dx.doi.org/10.5020/23590777.rs.v17i3.6955

Tsukamoto, S. A. S., Galdino, M. J. Q., Robazz, M, L. C. C., Ribeiro, R. P., Soares, M. H., Haddad, M. C. F. L., & Martins, J. T. (2019). Violência ocupacional na equipe de enfermagem: prevalência e fatores associados. Acta Paulista de Enfermagem, 32(4), 425-432. https://doi.org/10.1590/1982-0194201900058

United Nations Children’s Fund. (2006). Behind closed doors: The impact of domestic violence on children [Atrás de portas fechadas: O impacto da violência doméstica sobre as crianças]. Unicef. https://www.acesdv.org/wp-content/uploads/2014/06/BehindClosedDoors.pdf

Viana, N. (2013). Naturalização e desnaturalização: o dilema da negação prático-crítica. Revista Espaço Livre, 8(3), 71-80. http://redelp.net/revistas/index.php/rel/article/view/210

Wolff, L. S., Amparo, D. M., Oliveira, R. M., & Chagnon, J. Y. (2016). Problemática narcísica-identitária em adolescentes abusadores sexuais: contribuições do Rorschach Escola de Paris. Avaliação Psicológica, 15(3), 318-26. http://dx.doi.org/10.15689/ap.2016.1503.04

World Health Organization. (2006). Preventing child maltreatment: a guide to taking action and generating evidence [Prevenção de maus-tratos a crianças: um guia para agir e gerar evidências]. International Society for Prevention of Child Abuse and Neglect. https://www.who.int/publications-detail-redirect/preventing-child-maltreatment-a-guide-to-taking-action-and-generating-evidence

Downloads

Publicado

26.11.2021

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Autoindicação do bullying frente as crenças do abuso sexual . (2021). Revista Psicologia, Diversidade E Saúde, 10(3), 415-428. https://doi.org/10.17267/2317-3394rpds.v10i3.4000