As ligas acadêmicas como suplemento da graduação em psicologia: uma experiência como coordenadora da LASG (2015-2016)
Palabras clave:
Sexualidade. Gênero. Psicologia. Ensino Superior.Resumen
INTRODUÇÃO: A Psicologia apenas foi reconhecida como profissão no Brasil em 1962, assim, ainda traz em sua formação brechas curriculares que precisam ser repensadas. As Ligas Acadêmicas (LA) surgem como uma resistência estudantil no campo da saúde, como complemento alternativo da formação universitária, principalmente nas instituições privadas. Hoje, um “espaço” limítrofe entre instituição e comunidade, preservando sua autonomia e independência. OBJETIVO: Esse trabalho objetiva elucidar a importância das Ligas Acadêmicas na graduação em Psicologia, através das lentes de uma das fundadoras da Liga Acadêmica de Sexualidade e Gênero. METODOLOGIA: O presente estudo foi produzido a partir de um relato de experiência utilizando três disparadores para sua construção: a) o contexto no qual a LASG surgiu; b) as atividades desenvolvidas pela LASG; c) contribuições da LASG para a formação em Psicologia. DISCUSSÃO: Além de objetivar a ampliação dos conhecimentos acerca da temática sexualidade e gênero, e de cumprir com o estatuto promovendo a extensão, ensino e pesquisa, a LASG tem como objetivo, também, lutar por uma reavaliação do currículo proposto para o curso de Psicologia. CONCLUSÃO: É necessário pensar criticamente a respeito da formação em Psicologia, revendo suas prioridades e buscando minimizar seus défices para formar profissionais com engajamento e compromisso social.