Sempre serei sua mãe: luto e ressignificação de mães de crianças e adolescentes em tratamento oncológico

Autores

DOI:

https://doi.org/10.17267/2317-3394rpds.v10i3.3787

Palavras-chave:

Luto, Maternidade, Câncer, Crianças, Adolescentes

Resumo

INTRODUÇÃO: O luto é um processo de ajustamento à perda, seja ela antecipatória ou não, visando a construção de uma realidade diferente da imaginada. OBJETIVO: O presente artigo tem como objetivo compreender como mães de crianças e adolescentes em tratamento oncológico ressignificaram a vida diante do luto do filho. MÉTODOS: Foi realizado um estudo de campo, qualitativo e descritivo com cinco mães que vivenciam/vivenciaram o processo de luto do filho, no mínimo há um ano, sendo o filho criança ou adolescente, que esteve em tratamento oncológico. O instrumento utilizado para coleta de dados foi a entrevista semiestruturada. RESULTADOS: Os resultados obtidos indicam que a experiência do luto para essas mães se caracteriza por um processo de transformação e adaptação singular. As principais estratégias encontradas por elas para o enfrentamento do luto que contribuíram positivamente para ressignificar a perda foram: o apoio dos familiares e amigos; compartilhar sentimentos e experiências com outras mães enlutadas; voltar a trabalhar; perpetuar a memória do filho falecido; uma nova gravidez; guardar objetos do filho perdido; modificar espaços da casa; a espiritualidade; e a realização de sonhos próprios e do filho que faleceu. CONCLUSÃO: Foi possível observar que o processo de ressignificação é carregado de dor e dificuldade, além de tristeza, culpa e outros sentimentos negativos. Destaca-se a importância nesse processo do apoio de familiares, amigos e instituições, além da espiritualidade e busca por novos momentos de vida.

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28.10.2021

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Artigos Originais

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Frasson, T. C., Castro, A., & Vidal, G. P. (2021). Sempre serei sua mãe: luto e ressignificação de mães de crianças e adolescentes em tratamento oncológico. Revista Psicologia, Diversidade E Saúde, 10(3), 381-397. https://doi.org/10.17267/2317-3394rpds.v10i3.3787