MULHERES ENCARCERADAS: A SAÚDE ATRÁS DAS GRADES

Autores

DOI:

https://doi.org/10.17267/2317-3394rpds.v6i4.1708

Palavras-chave:

Mulheres na prisão, mulheres em cárcere, saúde, revisão dialógica

Resumo

O aumento significativo do encarceramento de mulheres no Brasil tem trazido impacto para as políticas de segurança, administração penitenciária, assim como para as políticas específicas à desigualdade de gênero. Este texto decorre do mapeamento da literatura acessada em banco de dados e objetiva ampliar a discussão sobre a saúde das mulheres no Sistema Prisional, focalizando o recorte de gênero que circula nos artigos nacionais e internacionais publicados entre 2004 e 2015. Para construir o objeto de estudo, essas produções científicas foram acessadas nas bases de dados- Scientific Electronic Library Online (SCIELO); Periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) -utilizando descritores: mulheres na prisão e mulheres em cárcere. Foram selecionados 74 artigos, nos quais identificou-se os temas: perfil(9), cotidiano(22), saúde(16), família(16), ressocialização(11) e mídia(1); as áreas de estudo em que foram produzidos: Enfermagem(5), Psicologia(15), Saúde Pública/Coletiva(16), Serviço Social(1), Medicina(10), Ciências Sociais(10), Direito(8), Educação (9); regiões e países. Foram selecionados os artigos identificados pela discussão de saúde e os subtemas foram definidos através dos resumos de cada texto e norteados pelo objetivo da pesquisa. Numa revisão dialógica da literatura, identificou-se que as produções apontam para as diferenças de gênero, sem apresentarem, entretanto, uma discussão sobre alguma teoria de gênero específica. Em sua maioria, referem-se ao gênero como todas as formas de construção social, cultural e linguística que diferenciam mulheres de homens e produzem seus corpos como corpos dotados de sexo, gênero e sexualidade.

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Biografia do Autor

  • Maria Auxiliadora Teixeira Ribeiro, UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
    Professora associada 4 do Instituto de Psicologia da Universidade Federal de Alagoas, pós-doutorado em Políticas Públicas, doutorado em Psicologia Social, pela Pontifícia Universidade Católica de SPaulo, em 2003. Graduação e mestrado no Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo. Pesquisas sobre as práticas psicológicas, que problematizem o fazer da Psicologia numa perspectiva ética e política. Aborda temáticas no âmbito das políticas públicas de saúde, educação, assistência social, meio ambiente, desastres e outras. 

     

  • Niedja Mara Silva Fontes de Deus, Universidade Federal de Alagoas
    mestranda do Programa de Pós-graduação em Psicologia da Universidade Federal de Alagoas,possui graduação em Psicologia pela Universidade Federal de Alagoas (2011). , atuando principalmente nos seguintes temas: estratégia saúde da família; inclusão/ exclusão social; pet- saúde; psicologia social comunitária; políticas públicas, sexualidades e diversidade sexual. Pós-graduada em Clínica Psicanalítica no Centro Universitário CESMAC.

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Publicado

30.11.2017

Edição

Seção

Revisões

Como Citar

MULHERES ENCARCERADAS: A SAÚDE ATRÁS DAS GRADES. (2017). Revista Psicologia, Diversidade E Saúde, 6(4), 324-339. https://doi.org/10.17267/2317-3394rpds.v6i4.1708

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