Principais fatores de risco nas falhas precoces e tardias em implantes dentários: uma revisão de literatura
DOI:
https://doi.org/10.17267/2596-3368dentistry.v9i2.1899Palavras-chave:
Fatores de Risco, Falha de Tratamento, Implantes Dentários.Resumo
Diante do exposto, a proposta do presente estudo, foi revisar a literatura sobre os principais fatores de risco nas falhas precoces e tardias dos implantes. Este estudo utilizou dos principais bancos de dados: PUBMED e ScIELO para pesquisar artigos científicos escritos no período de 1981 a 2018 em português e inglês. Na busca foram utilizados os seguintes descritores: Complicações Pós-Operatórias (Postoperative Complications), Fatores de Risco (Risk Factors), Falha de Tratamento (Treatment Failure); Implantes Dentários (Dental Implants). Por tanto, foram selecionados 65 artigos nos quais se enquadravam com os respectivos critérios de inclusão. Os trabalhos apresentaram que para minimizar a ocorrência de falhas iniciais e finais, é obrigatório compreender as patogêneses e fatores de risco, descrever os sinais e sintomas, e esclarecer futuras implicações clínicas; onde a maioria dos estudos de implantes avalia falhas precoces e tardias em separado. Na análise de falhas iniciais, alguns dos fatores causais mais freqüentemente relatados são tabagismo, infecção, utilização de implantes curtos, fatores sistêmicos, preexistente doença periodontal e a má qualidade e quantidade óssea. Conclui-se que inúmeros são os fatores de risco para a falha de implantes, seja ela precoce ou tardia; nas falhas precoces, como principais fatores inclui-se o hábito de fumar, seja na região anterior/posterior do implante, e a qualidade e quantidade óssea. Enquanto que nas falhas tardias podemos citar a sobrecarga oclusal, hábitos parafuncionais, o tamanho do implante, no que se refere ao diâmetro e comprimento, assim como acompanhamento e manutenção das próteses.