Perfil de trabalhadores com lombalgia atendidos em um serviço de saúde

Autores

  • José Martim Marques Simas Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), Campus Baixada Santista
  • Maria do Carmo Vitório Alves Ramos
  • Felipe Granado de Souza Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), Campus Baixada Santista
  • Maria do Carmo Baracho de Alencar Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), Campus Baixada Santista

DOI:

https://doi.org/10.17267/2238-2704rpf.v10i3.2931

Palavras-chave:

Doenças da coluna vertebral. Dor lombar. Saúde do trabalhador. Serviço de Saúde. Saúde Coletiva.

Resumo

INTRODUÇÃO: As transformações no mundo do trabalho têm propiciado o acúmulo de tarefas, exigências de polivalência e aumento do ritmo de trabalho, ocasionando um aumento de lombalgias. OBJETIVO: Descrever o perfil de trabalhadores com lombalgia, atendidos em uma unidade especializada em Saúde do Trabalhador da Baixada Santista. MÉTODOS: Trata-se de um estudo observacional transversal e exploratório. Ocorreu análise documental de prontuários abertos de trabalhadores atendidos no Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (CEREST) de Santos-SP, no período de julho de 2014 a julho de 2015, com queixa de lombalgia e diagnósticos nosológicos estabelecidos para “outras dorsopatias” (M51 a M54) segundo a CID-10. Foram obtidos os dados: demográficos, variáveis clínicas, categorias profissionais, entre outras. RESULTADOS: De 502 prontuários, 21,9% (n=110) apresentaram queixa de lombalgia e diagnóstico clínico pela CID-10. Houve predomínio do sexo feminino (58,2%), na faixa etária de 35 a 45 anos (50,9%) e baixa escolaridade, com ensino fundamental incompleto (35,4%). Ainda, 23,7% dos sujeitos estavam em situação de afastamento do trabalho e 85,0% com registro em carteira de trabalho (CLT). As categorias profissionais mais prevalentes foram de serviços domésticos, 28,3% (n=31) e atividades de limpeza, 19,1% (n=21). Dos sujeitos, 68,2% tiveram assistência de Fisioterapeutas. CONCLUSÃO: A prevalência foi maior no sexo feminino, de trabalhadores formais e afastados do trabalho, do setor de serviços domésticos e atividades de limpeza, de baixa escolaridade, e com a faixa etária considerada produtiva para o trabalho.

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Biografia do Autor

  • José Martim Marques Simas, Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), Campus Baixada Santista
    Fisioterapeuta, Doutor em Ciências da Saúde pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), Campus Baixada Santista; Mestre em Biociências e Saúde pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE), Campus Cascavel; Especialização Lato Sensu em Fisioterapia Hospitalar e Ambulatorial pela Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (FAMERP); Formação em Saúde Coletiva, Saúde do Trabalhador e em Perícia Judicial Fisioterapêutica; e Docente no Centro Universitário do Vale do Ribeira (UniVR), Registro-SP-Brasil.
  • Maria do Carmo Vitório Alves Ramos
    Fisioterapeuta, Mestre em Ciências da Saúde pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), Campus Baixada Santista e Fisioterapeuta na Fisiopoleart Studio de Santos, Santos-SP-Brasil.
  • Felipe Granado de Souza, Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), Campus Baixada Santista
    Estatístico, Doutorando em Saúde Coletiva na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP, Campus São Paulo, Mestre em Engenharia Biomédica pela Universidade Federal do ABC (UFABC) e Estatístico na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), Campus Baixada Santista, Santos-SP-Brasil.
  • Maria do Carmo Baracho de Alencar, Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), Campus Baixada Santista
    Fisioterapeuta, Terapeuta Ocupacional, Psicóloga, Doutora em Engenharia de Produção pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e Docente/Pesquisadora na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), Campus Baixada Santista, Santos-SP-Brasil.

Publicado

23.07.2020

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

1.
Simas JMM, Ramos M do CVA, Souza FG de, Alencar M do CB de. Perfil de trabalhadores com lombalgia atendidos em um serviço de saúde. Rev Pesq Fisio [Internet]. 23º de julho de 2020 [citado 20º de novembro de 2024];10(3):385-92. Disponível em: https://www5.bahiana.edu.br/index.php/fisioterapia/article/view/2931

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