Capacidade funcional e força muscular de indivíduos internados em uma unidade de terapia intensiva cirúrgica

Autores

DOI:

https://doi.org/10.17267/2238-2704rpf.v8i3.2048

Palavras-chave:

Força muscular. Unidade de terapia intensiva. Atividades de vida diária. Período pós-operatório. Avaliação física.

Resumo

INTRODUÇÃO: Pacientes pós-cirúrgicos podem apresentar redução da capacidade funcional e força muscular devido as complicações pós-operatórias ou do internamento hospitalar. Porém, até o momento pouco se sabe sobre o estado funcional de indivíduos internados na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) cirúrgica. OBJETIVO: Verificar a força muscular periférica e a capacidade funcional de indivíduos no pós-operatório internados em uma UTI cirúrgica. MÉTODOS: Estudo transversal, descritivo, do qual participaram 72 pacientes admitidos na UTI cirúrgica com idade ?18 anos, de ambos os sexos, no período pós-operatório. Os critérios de exclusão foram os casos onde os pacientes estivessem: hemodinamicamente instáveis, com desordem cognitiva ou com comunicação limitada que comprometesse a acurácia do registro de dados e aqueles que se recusaram a participar da pesquisa. A avaliação da capacidade funcional foi realizada através da medida de independência funcional, a força muscular através do Medical Research Council. RESULTADOS: A média de idade 51.2 ± 19 anos, sendo 35 (46,8%) do sexo feminino. A média da capacidade funcional foi 95,7 ± 21,3, sendo que 40 (55,6%) dos pacientes apresentaram dependência modificada (assistência de até 25% das tarefas) e 28 (38,9%) independência completa/modificada. A mediana da força muscular periférica foi 58 (48-60). A mediana do tempo de permanência na UTI foi 4 (2-7) dias. O tempo de permanência na ventilação mecânica foi de 24 horas para a maioria dos indivíduos 46 (63,9%). CONCLUSÃO: A força muscular periférica dos pacientes internados em UTI cirúrgica no pós-operatório não foi encontrada alterada. No entanto, grande parte dos pacientes apresentaram limitações funcionais.

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Biografia do Autor

  • Larissa Conceição Dias Lopes, Hospital Geral do Estado - HGE, Salvador (BA), Brasil.

    Especialista Fisioterapia em Unidade de Terapia Intensiva e Emergência pelo programa de residência multiprofissional (Hospital Geral Roberto Santos/ EESP)

    Pós graduação em Fisioterapia Hospitalar

    Pós graduação em Ortotraumatologia

  • Adriele Mascarenhas Araujo, Hospital do Subúrbio - HS, Salvador (BA), Brasil.

    Especialista Fisioterapia em Unidade de Terapia Intensiva e Emergência pelo programa de residência multiprofissional (Hospital Geral Roberto Santos/ EESP)

  • Tiago da Silva Lopes, Universidade Federal da Bahia - UFBA, Salvador (BA), Brasil. Faculdade Adventista da Bahia – FADBA, Cachoeira (BA), Brasil

    Fisioterapeuta

    Mestre em Medicina e Saúde na Universidade Federal da Bahia

    Doutorando em Médicina e Saúde na Universidade Federal da Bahia

  • Bruno da Silva Pires, Hospital Geral Ernesto Simões Filho - HGESF, Salvador (BA), Brasil.

    Fisioterapeuta do Hospital do Geral Esnesto Simões Filho

    Pós graduação em Docência do Ensino Superior

  • Jorge Luís Motta dos Anjos, Hospital Geral Roberto Santos - HGRS, Salvador (BA), Brasil.
    Mestre em Bioenergia, Professor da Faculdade Maurício de Nassau, Professor da Faculdade Estácio/FIB e membro da Coordenação de Ensino e Pesquisa do Hospital Geral Roberto Santos.

Publicado

17.09.2018

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Capacidade funcional e força muscular de indivíduos internados em uma unidade de terapia intensiva cirúrgica. (2018). Revista Pesquisa Em Fisioterapia, 8(3), 361-367. https://doi.org/10.17267/2238-2704rpf.v8i3.2048

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