AVALIAÇÃO DA CAPACIDADE VITAL FORÇADA EM PACIENTES COM INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA EM TRATAMENTO HEMODIALITICO

Autores

  • Danilo Rocha Santos Caracas
  • Mariane Alves Sousa Faculdade Independente do Nordeste
  • Gleidson Ferreira Santos Faculdade Independente do Nordeste
  • Daliane Barbosa Lima Faculdade Independente do Nordeste
  • Constança Sampaio Cruz Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública

DOI:

https://doi.org/10.17267/2238-2704rpf.v7i1.1191

Palavras-chave:

Insuficiência Renal Crônica, Hemodiálise, Espirometria

Resumo

Introdução: Nos últimos anos a insuficiência renal crônica tem sido considerada um problema de saúde pública devido à extensão da sua prevalência e ao seu impacto na qualidade de vida dos indivíduos acometidos. Trata-se de uma degeneração contínua progressiva e irreversível da taxa de filtração glomerular (TFG) tendo como característica a ruína da funcionalidade dos nefrons, gerando impactos nos sistemas orgânicos principalmente no respiratório. O tratamento dialítico é capaz de prolongar a vida desses pacientes, porém, não evita alguns prejuízos determinados pela condição patológica de base e pelo próprio tratamento. Objetivo: Avaliar os valores da Capacidade Vital Forçada em pacientes com insuficiência renal crônica em tratamento dialítico. Métodos: Trata se de um estudo analítico de corte transversal, análise exploratória, e abordagem quantitativa. Foi aplicado questionário sociodemográfico, em seguida, foi realizada a análise da CVF, obtida por meio do espirômetro digital portátil da marca MIR. Resultados: 77% da amostra estudada apresentaram redução da capacidade vital forçada em relação aos valores de normalidade. O cruzamento relacionado à gravidade da doença renal crônica e a capacidade vital forçada foi significativo (p=0,00) apresentando correlação positiva demonstrando que quanto menor TFG, menor é o valor da CVF. Foi Demonstrada através de uma correlação estatisticamente significante que existe um impacto na capacidade vital em relação ao tempo de tratamento dialítico (p=0,03). Conclusão: Os nefropatas em tratamento dialítico possuem redução da CVF e tanto o tempo quanto a gravidade da doença gera impacto negativo na mesma.

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Biografia do Autor

  • Danilo Rocha Santos Caracas

    Fisioterapeuta. Mestrando em Medicina e Saúde Humana pela Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública. Docente da Faculdade Independente do Nordeste e da Faculdade de Tecnologia e Ciências, e Coordenador do Serviço de Fisioterapia do Hospital Unimec, Vitória da Conquista, Bahia,
    Brasil.

  • Mariane Alves Sousa, Faculdade Independente do Nordeste

    Discente de Fisioterapia Faculdade Independente do Nordeste, Vitória da Conquista, Bahia, Brasil

  • Gleidson Ferreira Santos, Faculdade Independente do Nordeste

    Discente de Fisioterapia Faculdade Independente do Nordeste, Vitória da Conquista, Bahia, Brasil

  • Daliane Barbosa Lima, Faculdade Independente do Nordeste

    Discente de Fisioterapia Faculdade Independente do Nordeste, Vitória da Conquista, Bahia, Brasil

  • Constança Sampaio Cruz, Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública

    Médica. Doutora em Medicina e Saúde Humana. Professora da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública. Coordenadora de Pesquisa Multidisciplinar do Hospital Santo Antonio, Obras Sociais Irmã Dulce. Salvador, Bahia, Brasil.

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Publicado

21.02.2017

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

AVALIAÇÃO DA CAPACIDADE VITAL FORÇADA EM PACIENTES COM INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA EM TRATAMENTO HEMODIALITICO. (2017). Revista Pesquisa Em Fisioterapia, 7(1), 46-54. https://doi.org/10.17267/2238-2704rpf.v7i1.1191

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