COMPORTAMENTO DAS VARIÁVEIS CARDIORRESPIRATÓRIAS DURANTE USO DO CICLOERGÔMETRO ATIVO NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA
DOI:
https://doi.org/10.17267/2238-2704rpf.v6i3.938Palavras-chave:
Fisioterapia, Unidades de Terapia Intensiva, ExercícioResumo
Objetivo: Avaliar o comportamento das variáveis cardiorrespiratórias durante o uso do cicloergômetro em membros superiores e inferiores em pacientes internados em uma unidade de terapia intensiva. Métodos: Trata-se de estudo retrospectivo onde os dados foram extraídos dos prontuários e ficha de coleta, em momentos diferentes e comparados entre si. As alterações fisiológicas agudas durante o uso do cicloergômetro foram coletadas durante a intervenção(5,15 e 30 minutos de atividade) e após. As variáveis avaliadas foram pressão arterial sistólica(PAS), diastólica(PAD) e média(PAM), frequência cardíaca(FC), duplo-produto(DP), saturação periférica de oxigênio(SpO2), frequência respiratória(FR) e Borg. Essas mensurações foram realizadas conforme o tempo de tolerância do paciente a técnica. Resultados: A amostra foi composta por 29 pacientes, sendo que na análise comparativa entre as alterações no cicloergômetro realizado com MMII e MMSS, não foi observado diferença estatística entre as duas formas(8,5±4,9 vs 11,5±9,2 minutos; valor de p>0,05), bem como não teve diferença entre o tempo de tolerância entre a técnica realizada com MMII e MMSS (8,5±4,9 vs 11,5±9,2 minutos; valor de p: 0,281). A maioria dos pacientes tiveram como critério de interrupção a alteração do Borg (91,2%), sendo que quase sempre associada a alteração de outras variáveis cardiorrespiratórias. Conclusão: O uso do cicloergômetro ativo para MMSS e MMII não apresentou diferença nas variáveis cardiorrespiratórias durante o uso em pacientes internados na UTI. Entretanto, o seu tempo de aplicação foi variável de acordo as respostas fisiológicas consideradas dentro dos valores de segurança.