COMPORTAMENTO DAS VARIÁVEIS CARDIORRESPIRATÓRIAS DURANTE USO DO CICLOERGÔMETRO ATIVO NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA

Autores

  • Júlio César Nascimento Dantas Fisioterapeuta do Hospital Cardiopulmonar e Hospital da Cidade
  • Janmille de Sá Neves Fisioterapeuta Residente do Programa Multiprofissional em Saúde, Núcleo Unidade de Terapia Intensiva (UTI), pela Universidade do Estado da Bahia (UNEB)
  • Pedro Henrique Cerqueira de Andrade Fisioterapeuta Residente do Programa Multiprofissional em Saúde, Núcleo Unidade de Terapia Intensiva (UTI), pela Universidade do Estado da Bahia (UNEB)
  • Bruno Prata Martinez Hospital Aliança, Universidade do Estado da Bahia (UNEB)
  • Jorge Luis Motta dos Anjos Fisioterapeuta, Coordenador do Serviço de Fisioterapia do Hospital Geral Roberto Santos (HGRS).

DOI:

https://doi.org/10.17267/2238-2704rpf.v6i3.938

Palavras-chave:

Fisioterapia, Unidades de Terapia Intensiva, Exercício

Resumo

Objetivo: Avaliar o comportamento das variáveis cardiorrespiratórias durante o uso do cicloergômetro em membros superiores e inferiores em pacientes internados em uma unidade de terapia intensiva. Métodos: Trata-se de estudo retrospectivo onde os dados foram extraídos dos prontuários e ficha de coleta, em momentos diferentes e comparados entre si. As alterações fisiológicas agudas durante o uso do cicloergômetro foram coletadas durante a intervenção(5,15 e 30 minutos de atividade) e após. As variáveis avaliadas foram pressão arterial sistólica(PAS), diastólica(PAD) e média(PAM), frequência cardíaca(FC), duplo-produto(DP), saturação periférica de oxigênio(SpO2), frequência respiratória(FR) e Borg. Essas mensurações foram realizadas conforme o tempo de tolerância do paciente a técnica. Resultados: A amostra foi composta por 29 pacientes, sendo que na análise comparativa entre as alterações no cicloergômetro realizado com MMII e MMSS, não foi observado diferença estatística entre as duas formas(8,5±4,9 vs 11,5±9,2 minutos; valor de p>0,05), bem como não teve diferença entre o tempo de tolerância entre a técnica realizada com MMII e MMSS (8,5±4,9 vs 11,5±9,2 minutos; valor de p: 0,281). A maioria dos pacientes tiveram como critério de interrupção a alteração do Borg (91,2%), sendo que quase sempre associada a alteração de outras variáveis cardiorrespiratórias. Conclusão: O uso do cicloergômetro ativo para MMSS e MMII não apresentou diferença nas variáveis cardiorrespiratórias durante o uso em pacientes internados na UTI. Entretanto, o seu tempo de aplicação foi variável de acordo as respostas fisiológicas consideradas dentro dos valores de segurança.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Downloads

Publicado

12.09.2016

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

COMPORTAMENTO DAS VARIÁVEIS CARDIORRESPIRATÓRIAS DURANTE USO DO CICLOERGÔMETRO ATIVO NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA. (2016). Revista Pesquisa Em Fisioterapia, 6(3). https://doi.org/10.17267/2238-2704rpf.v6i3.938

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)

1 2 > >>