COMPARAÇÃO ENTRE DOIS DISPOSITIVOS MENSURADORES DE PICO DE FLUXO EXPIRATÓRIO EM JOVENS SADIOS

Autores

  • Fernanda Warken Rosa Universidade do Estado da Bahia
  • Noely Bastos Brito Sales Universidade Católica do Salvador
  • Anne Karine Menezes Santos Batista Universidade do Estado da Bahia.
  • Aquiles Assunção Camelier Escola Bahiana de Medicina e Saúde Publica. Centro de Estudos Egas Moniz, Hospital Português da Bahia.

DOI:

https://doi.org/10.17267/2238-2704rpf.v2i2.90

Palavras-chave:

Espirometria, Medidor de fluxo, Reprodutibilidade dos testes.

Resumo

Introdução: O estudo da função pulmonar é essencial para o diagnóstico, intervenção e acompanhamento de pacientes portadores de patologias respiratórias e é comumente medida pelo pico de fluxo expiratório (PFE). Entretanto, a variabilidade do PFE medidos por diversos aparelhos não tem sido adequadamente estudada na literatura.Objetivo: Avaliar a reprodutibilidade da medida de PFE por um dispositivo eletrônico portátil, em indivíduos jovens e sadios, comparando os seus valores com aqueles obtidos pela  espirometria convencional. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo, comparativo, realizado na Clinica Escola de Fisioterapia de uma Universidade Comunitária em Salvador. Uma amostra de conveniência  constituída por acadêmicos do curso de graduação em fisioterapia foi obtida. A avaliação funcional constou de espirometria, com manobra de CVF e mensuração do PFE pelo dispositivo eletrônico PIKO-1. Resultados: Do total de 20 universitários incluídos, 60% eram mulheres, com idade média de 24,8 ± 4 anos. A média do PFE foi de 495,2 ± 115,8 l/min. Com a espirometria de referência, os valores médios, tanto do PFE (495,2 ± 115,8 l/min) como do VEF1 (3,4 ± 0,68 l), foram maiores do que com o Piko-1 (486,7 ± 114,5 l/min e 2,85 ± 0,68 l, respectivamente; p < 0,0001), porém todas as medidas são reprodutíveis. Conclusão: O dispositivo eletrônico de medida de PFE, o Piko-1, é adequado para avaliar e acompanhar indivíduos com indicação de avaliação da função pulmonar, podendo ser um recurso alternativo para a mensuração simples do PFE.

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Biografia do Autor

  • Fernanda Warken Rosa, Universidade do Estado da Bahia

    Fisioterapeuta, Docente Adjunto DE, Universidade do Estado da Bahia

  • Noely Bastos Brito Sales, Universidade Católica do Salvador

    Fisioterapeuta graduada pela Universidade Católica do Salvador

  • Anne Karine Menezes Santos Batista, Universidade do Estado da Bahia.

    Fisioterapeuta graduada pela Universidade do Estado da Bahia.

  • Aquiles Assunção Camelier, Escola Bahiana de Medicina e Saúde Publica. Centro de Estudos Egas Moniz, Hospital Português da Bahia.
    Médico Pneumologista, Docente Adjunto da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Publica. Centro de Estudos Egas Moniz, Hospital Português da Bahia.

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Publicado

23.01.2013

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

1.
Warken Rosa F, Bastos Brito Sales N, Menezes Santos Batista AK, Assunção Camelier A. COMPARAÇÃO ENTRE DOIS DISPOSITIVOS MENSURADORES DE PICO DE FLUXO EXPIRATÓRIO EM JOVENS SADIOS. Rev Pesq Fisio [Internet]. 23º de janeiro de 2013 [citado 19º de novembro de 2024];2(2). Disponível em: https://www5.bahiana.edu.br/index.php/fisioterapia/article/view/90

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