COMPARAÇÃO ENTRE DOIS DISPOSITIVOS MENSURADORES DE PICO DE FLUXO EXPIRATÓRIO EM JOVENS SADIOS
DOI:
https://doi.org/10.17267/2238-2704rpf.v2i2.90Palavras-chave:
Espirometria, Medidor de fluxo, Reprodutibilidade dos testes.Resumo
Introdução: O estudo da função pulmonar é essencial para o diagnóstico, intervenção e acompanhamento de pacientes portadores de patologias respiratórias e é comumente medida pelo pico de fluxo expiratório (PFE). Entretanto, a variabilidade do PFE medidos por diversos aparelhos não tem sido adequadamente estudada na literatura.Objetivo: Avaliar a reprodutibilidade da medida de PFE por um dispositivo eletrônico portátil, em indivíduos jovens e sadios, comparando os seus valores com aqueles obtidos pela espirometria convencional. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo, comparativo, realizado na Clinica Escola de Fisioterapia de uma Universidade Comunitária em Salvador. Uma amostra de conveniência constituída por acadêmicos do curso de graduação em fisioterapia foi obtida. A avaliação funcional constou de espirometria, com manobra de CVF e mensuração do PFE pelo dispositivo eletrônico PIKO-1. Resultados: Do total de 20 universitários incluídos, 60% eram mulheres, com idade média de 24,8 ± 4 anos. A média do PFE foi de 495,2 ± 115,8 l/min. Com a espirometria de referência, os valores médios, tanto do PFE (495,2 ± 115,8 l/min) como do VEF1 (3,4 ± 0,68 l), foram maiores do que com o Piko-1 (486,7 ± 114,5 l/min e 2,85 ± 0,68 l, respectivamente; p < 0,0001), porém todas as medidas são reprodutíveis. Conclusão: O dispositivo eletrônico de medida de PFE, o Piko-1, é adequado para avaliar e acompanhar indivíduos com indicação de avaliação da função pulmonar, podendo ser um recurso alternativo para a mensuração simples do PFE.