FATORES ASSOCIADOS À AUSÊNCIA DE CONTROLE GLICÊMICO EM DIABÉTICOS ATENDIDOS EM UNIDADES DE ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE

Autores

  • Helena Fraga Maia Universidade do Estado da Bahia/Professora Adjunta em Regime de Dedicação Exclusiva http://orcid.org/0000-0002-2782-4910
  • Zeila Rocha Carmo Universidade do Estado da Bahia

DOI:

https://doi.org/10.17267/2238-2704rpf.v5i3.719

Palavras-chave:

Diabetes Mellitus, Controle Glicêmico, Estilo de Vida

Resumo

OBJETIVO: Investigar os fatores associados à ausência de controle glicêmico em pacientes com DM tipo 2. MATERIAL E MÉTODOS: Trata-se se um estudo descritivo de corte transversal conduzido com pacientes com diagnóstico de Diabetes Mellitus e que estavam em tratamento em unidades de saúde do Distrito Sanitário Cabula-Beiru. Considerou-se ausência de controle glicêmico os valores iguais ou acima de 126mg/dl obtidos por exame de glicose plasmática no sangue do paciente em jejum e relatados pelos mesmos. A magnitude da associação entre as variáveis estudadas e a ausência de controle glicêmico foi estimada pelo cálculo da razão da Odds ratio, adotando-se o intervalo de confiança a 95% (IC95%). Posteriormente, foram realizadas análises multivariadas utilizando-se a regressão logística, a partir de um modelo teórico definido a priori, discriminando os fatores de risco em blocos hierarquizados. O projeto de pesquisa foi aprovado pelo CEP/UNEB (241.434/2013) e financiado pelo PRO Saúde/PET-Saúde 2012. RESULTADOS: Participaram deste estudo 127 usuários que preencheram adequadamente os critérios de elegibilidade, dentre estes, 51 (40,2%) apresentavam níveis glicêmicos considerados como não controlados. A ausência de controle glicêmico mostrou se independentemente associada a não praticar atividade física leve a moderada regularmente (OR=2,14; IC95%:1,88–2,22), mesmo após ajuste por sexo, renda, relativas a hábitos de vida e qualidade da assistência. CONCLUSÃO: O número elevado de indivíduos que negaram a pratica de atividade física associou-se significativamente a ausência de controle glicêmico. Este fator pode contribuir para o aumento das complicações cardiovasculares e para um prognóstico desfavorável em termos de agravos e óbitos.

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Biografia do Autor

  • Helena Fraga Maia, Universidade do Estado da Bahia/Professora Adjunta em Regime de Dedicação Exclusiva
    Possui graduação em Fisioterapia pela Escola Baiana de Medicina e Saúde Pública (1982), mestrado em Saúde Pública pela Universidade Federal da Bahia (2002) e Doutorado em Saúde Pública pela Universidade Federal da Bahia (2010). Atualmente vem desenvolvendo pesquisas no âmbito do Pós-Doutorado (ISC/UFBA). Coordenou o Projeto Traumatismos Cranioencefálicos Intencionais e não Intencionais no Espaço Urbano de Salvador (FAPESB). Foi tutora do PET-Saúde (Ministério da Saúde/UNEB/SMS) no período de 2012 a 2014 tendo coordenado atividades de pesquisas e extensão na área de educação em saúde para hipertensos e diabéticos vinculados à atenção básica. É Professora Adjunta em Regime de Dedicação Exclusiva da Universidade do Estado da Bahia onde leciona as disciplinas Metodologia da Pesquisa I, II e III, Políticas de Saúde e Informação em Saúde. Tem experiência na área clínica, em educação e em pesquisa na área de Fisioterapia, com ênfase em Saúde do Trabalhador, Saúde Pública, Epidemiologia e Atenção Básica.
  • Zeila Rocha Carmo, Universidade do Estado da Bahia
    Fisioterapeuta graduada em 2013 pela Universidade do Estado da Bahia.

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Publicado

18.12.2015

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

FATORES ASSOCIADOS À AUSÊNCIA DE CONTROLE GLICÊMICO EM DIABÉTICOS ATENDIDOS EM UNIDADES DE ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE. (2015). Revista Pesquisa Em Fisioterapia, 5(3). https://doi.org/10.17267/2238-2704rpf.v5i3.719