ANÁLISE DA QUALIDADE DE VIDA E DISTÚRBIOS OSTEOMUSCULARES DOS FUNCIONÁRIOS ADMINISTRATIVOS DE UM ÓRGÃO PÚBLICO
DOI:
https://doi.org/10.17267/2238-2704rpf.v5i3.703Palavras-chave:
Qualidade de vida, Transtornos traumáticos cumulativos, Saúde do trabalhador, Setor público, FisioterapiaResumo
Contextualização: Trabalhadores que exercem atividades administrativas constituem uma população que está diretamente exposta ao risco ergonômico, estando sujeitos ao aparecimento de distúrbios osteomusculares e comprometimento da sua qualidade de vida (QV). Objetivos: Analisar a QV e os distúrbios osteomusculares de funcionários administrativos de um órgão público e verificar se os possíveis distúrbios osteomusculares foram capazes de influenciar na QV dos mesmos. Métodos: Foram coletadas informações sociodemográficas e ocupacionais, além de dados dos Questionários SF-36 - Medical Outcomes Study 36 e Nórdico de Sintomas Osteomusculares (QNSO), que foram analisados com o uso do software SPSS® (Statistical Package for the Social Sciences) for Windows (versão 14.0). Resultados: A amostra foi composta de 100 indivíduos com média de idade de 38 ± 11,6 anos, predominando sexo feminino (76%), solteiros (55%) e com escolaridade média (47%). A Limitação por Aspectos Físicos apresentou a maior pontuação, Dor e Vitalidade as menores pontuações no SF-36. Todos relataram alterações osteomusculares em ao menos uma região, onde a maior parte indicou o punho/mão/dedo (62%) como o segmento corporal mais atingido pelos sintomas osteomusculares nos últimos 12 meses, seguido pelo ombro (59%), pela lombar (57%) e pelo pescoço (56%), respectivamente. Conclusão: Apesar da alta frequência de distúrbios osteomusculares, a QV não foi negativamente afetada, sugerindo que outros fatores são necessários para esse comprometimento.