Características clínicas e funcionais de mulheres após AVC, caidoras e não caidoras: um estudo longitudinal

Autores

DOI:

https://doi.org/10.17267/2238-2704rpf.v11i4.4150

Palavras-chave:

Acidente Cerebral Vascular, Mulheres, Quedas acidentais, Limitação de mobilidade

Resumo

INTRODUÇÃO: A ocorrência de quedas está entre as complicações mais frequentes apresentadas por idosos e portadores de doenças neurológicas. Sabe-se que em idosos há maior frequência de quedas em mulheres. Em indivíduos após AVC, essa relação não é estabelecida. OBJETIVO: Diferenciar as características clínicas e funcionais de mulheres caidoras e não caidoras após AVC e verificar a associação entre mobilidade funcional e capacidade funcional nessas mulheres. DESENHO DE ESTUDO E LOCAL: Trata-se de um estudo prospectivo longitudinal realizado em Salvador (BA). MÉTODOS: Foram incluídas mulheres com marcha independente atendidas em ambulatório de referência. Foram coletados dados sociodemográficos e clínicos e aplicados a Escala do National Institutes of Health Stroke, o Índice de Barthel modificado, o Timed Up and Go (TUG) e a qualidade de vida europeia. O nível de significância adotado foi de 5%. RESULTADOS: Foram selecionadas 68 mulheres com média de idade de 56 (± 13,7) anos, 51% das mulheres caíram no seguimento, esta última tinha menos de 55 anos (± 13,4), com maior gravidade do AVC. O comprometimento do território vascular posterior foi mais evidente entre as mulheres que caíram (P = 0,009), mas todas, as que caíram e as que não caíram, apresentaram mobilidade funcional prejudicada (TUG = 15 segundos). No entanto, a amostra total foi classificada como totalmente independente ou com leve dependência das atividades de vida diária (AVDs) (MBI = 49). A correlação entre o tempo de TUG e MBI foi negativa e significativa (R = -0,702, P ? 0,001). CONCLUSÕES: O envolvimento da circulação posterior é um importante preditor de quedas, sendo um importante indicador no acompanhamento de mulheres após AVC. Também enfatiza que a menor mobilidade funcional impactou a capacidade funcional da mulher.

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Publicado

29.11.2021

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Características clínicas e funcionais de mulheres após AVC, caidoras e não caidoras: um estudo longitudinal. (2021). Revista Pesquisa Em Fisioterapia, 11(4), 759-765. https://doi.org/10.17267/2238-2704rpf.v11i4.4150

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