Capacidade funcional e qualidade de vida na doença renal crônica
DOI:
https://doi.org/10.17267/2238-2704rpf.v10i2.2834Palavras-chave:
Insuficiência renal crônica. Diálise renal. Qualidade de vida.Resumo
INTRODUÇÃO: A doença renal crônica (DRC) é caracterizada por alterações heterogêneas, que afetam tanto a estrutura quanto a função renal, poderá decorrer com redução da capacidade funcional e da qualidade de vida dessa população. OBJETIVO: avaliar a capacidade funcional e qualidade de vida de pacientes com DRC hospitalizados. MATERIAIS E MÉTODOS: Estudo de natureza observacional, quantitativo, descritivo, transversal. Utilizou três questionários: um clínico, o SF36 para a avaliação da qualidade de vida, e o Health Assessment Questionnaire (HAQ), para avaliação da capacidade funcional. Os dados foram analisados através de estatística descritiva, considerando média, desvio padrão e porcentagem. RESULTADOS: A amostra foi composta por 11 pacientes com DRC (63,63% homens). Os piores scores no SF36, em ambos os gêneros, foram relacionados aos aspectos físicos (0) e emocionais (0). O HAQ evidenciou maior déficit funcional no sexo feminino (1,80). Em relação à idade, em todas as faixas etárias o SF-36 apontou “aspectos físicos” (0) e “emocionais” (0) com piores índices. O HAQ encontrou pior escore na faixa de 30-59 anos e nos indivíduos com mais de três doenças associadas, Doença Renal Crônica, Hipertensão Arterial e Diabetes (deficiência moderada 1,09/1,70, respectivamente). Também foram encontrados nesses indivíduos piores scores no SF36 para os domínios de “capacidade funcional” (66,20), “estado geral” (56,50), “vitalidade” (55,00) e “aspectos sociais” (43,50). CONCLUSÃO: Os indivíduos analisados com DRC apresentaram baixos escores relacionados à qualidade de vida, e capacidade funcional moderada nas mulheres e leve nos homens.