Expressão de dor após atendimento de fisioterapia em recém-nascidos prematuros: estudo observacional
DOI:
https://doi.org/10.17267/2238-2704rpf.v9i2.2340Palavras-chave:
Modalidades de fisioterapia. UTI Neonatal. Prematuros. Dor.Resumo
INTRODUÇÃO: Atendimento fisioterapêutico a neonatos prematuros é rotina nas unidades de terapia intensiva neonatais. O questionamento se o manuseio em prematuros extremos e moderados provoca dor é norteador deste estudo. OBJETIVO: Avaliar a presença de dor em recém-nascidos prematuros após a realização de manobras fisioterapêuticas. MÉTODO: Estudo observacional realizado em recém-nascidos prematuros extremos e moderados durante a primeira semana de vida, com necessidade clínica de fisioterapia respiratória. Os recém-nascidos recebiam as manobras posicionados no ninho feito com cueiros dobrados. Imediatamente após as manobras de desobstrução pulmonar e antes da aspiração das vias aéreas foram aplicadas as escalas Neonatal Infant Pain Scale (NIPS) e Premature Infant Pain Profile (PIPP) e anotados os dados vitais. Trabalho aprovado pelo comitê de ética da instituição sob o número 706.623. RESULTADOS: Foram avaliados 50 atendimentos fisioterapêuticos em 22 recém-nascidos na primeira semana de vida. Estavam em ventilação mecânica invasiva 18 (36%), em Continuous Positive Airway Pressure (CPAP) 24 (48%), Cateter nasal 6 (12%) e sem suporte de oxigênio 2 (4%). Os mesmos mantiveram os dados vitais dentro dos limites de normalidade e somente dois prematuros cursaram com escore positivo para dor. CONCLUSÃO: Manobras de fisioterapia respiratória são suaves para não causarem dor. Porém é importante estar sempre atento aos sinais e oferecer atendimento humanizado ao prematuro para minimizar efeitos nocivos do internamento.Downloads
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Publicado
2019-05-22
Como Citar
Andreazza, M. G., Oliveira Gomes, E., Motter, A. A., Lima Cat, M., & Guimarães Vieira Cavalcante, R. P. (2019). Expressão de dor após atendimento de fisioterapia em recém-nascidos prematuros: estudo observacional. Revista Pesquisa Em Fisioterapia, 9(2), 243–249. https://doi.org/10.17267/2238-2704rpf.v9i2.2340
Edição
Seção
Artigos Originais