Adaptação cardiovascular no Teste de Caminhada dos Seis Minutos em pacientes com DPOC: estudo transversal
DOI:
https://doi.org/10.17267/2238-2704rpf.v9i1.2224Palavras-chave:
Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica. Frequência cardíaca. Dessaturação de oxigênio. Teste de Caminhada dos Seis Minutos.Resumo
OBJETIVO: Avaliar o comportamento da adaptação cardiovascular e da saturação periférica de oxigênio em indivíduos com DPOC submetidos no teste de caminhada dos seis minutos (TC6). MATERIAL E MÉTODOS: Trata-se de um estudo de corte transversal, que foram incluídas pessoas com diagnóstico de DPOC, confirmado pela espirometria e de ambos os sexos. A magnitude de sintomas foi avaliada pela escala de dispneia Medical Research Council (MRC) e questionário COPD Assessment Test (CAT). Aplicou-se o TC6 para avaliar a tolerância ao esforço. Para mensurar a frequência cardíaca máxima (FC máx) prevista para a idade foram utilizadas equações específicas para população brasileira. RESULTADOS: Avaliou-se 34 indivíduos com DPOC, 20 (58,8%) homens; relação VEF1/CVF foi 56,7% ± 10,2% pós broncodilatador (BD). Quatorze 14 (41,2%) indivíduos apresentaram impacto clínico moderado; 16 (47,2%) dos avaliados apresentou grau 2 na escala do MRC. As médias das distâncias percorridas no primeiro e segundo TC6 foram 383,5 ± 13,6; 408,6 ± 85,7 metros, correspondendo a 70, 75%; 75,10% em relação ao valor previsto (p=0,001). As médias da FC máx ao final do primeiro e segundo TC6, foram 94,1 ± 21,9; 92,3 ± 17,9 bpm e a FC pós percentual da FC máx prevista pré e pós TC6 foram 61,1% ± 17,7%; 59,7% ± 21,5% e 14 (41,2%) pacientes apresentaram dessaturação de O2 no primeiro TC6; 9 (26,5%) no segundo teste. CONCLUSÕES: Pacientes com DPOC, apresentam aumento da FC identificado pelo esforço submáximo, por meio do percentual da FC max. Indivíduos com maior comprometimento da função pulmonar apresentaram dessaturação de O2.