Nível de atividade física e risco de quedas em idosos institucionalizados
DOI:
https://doi.org/10.17267/2238-2704rpf.v8i4.2168Palavras-chave:
Idoso. Acidente por quedas. Exercício. Equilíbrio Postural.Resumo
INTRODUÇÃO: O envelhecimento se caracteriza pelo declínio progressivo de todos os processos fisiológicos, o que acarreta em alterações de todos os órgãos e sistemas, gerando perda de força muscular e déficit de equilíbrio. Esses processos podem ser agravados se o indivíduo for inativo fisicamente. OBJETIVO: avaliar o nível de atividade física e risco de quedas em idosos institucionalizados. MÉTODOS: Trata-se de um estudo quantitativo transversal, realizado com os 24 idosos residentes em uma ILPI, na cidade de São Paulo. Para a avaliação do equilíbrio foi utilizada a Escala de Equilíbrio de Berg e a avaliação do nível de atividade física, realizada por meio do IPAQ. RESULTADOS: a frequência de quedas nos últimos 3 meses foi de 16,66% e para o último ano de 20,83%. Idosos com tempo de institucionalização menor que 5 anos apresentam maior risco de quedas do que os idosos com maior tempo de institucionalização. Em relação à deambulação observamos que 41,66% dos homens deambulavam, índice este superior ao sexo feminino. Quanto ao equilíbrio, foi observado que 83,33% do total dos idosos apresentavam déficit de equilíbrio, sendo destes 50% com 80 anos ou mais. Em relação ao IPAQ, 87,5% dos idosos foram classificados como sedentários. CONCLUSÃO: A partir deste estudo foi possível concluir que, idosos residentes nessa ILPI apresentam alto índice de risco de quedas, sendo este risco maior em idosos do sexo feminino e idosos institucionalizados a menos de 5 anos. Houve alta taxa de sedentarismo e foi maior em indivíduos com idade superior a 80 anos.