Estresse gravitacional no pós-operatório de cirurgia cardíaca
DOI:
https://doi.org/10.17267/2238-2704rpf.v8i4.2101Palavras-chave:
Cirurgia cardíaca. Estresse gravitacional. Mobilização precoce.Resumo
INTRODUÇÃO: Após a cirurgia cardíaca, a mobilização precoce busca o ganho funcional e um melhor condicionamento para as próximas fases da reabilitação cardiovascular, tendo o estresse gravitacional(EG)um importante papel para o retorno destas atividades, através da integridade dos mecanismos compensatórios cardiovasculares. OBJETIVO: verificar o comportamento de variáveis circulatórias e respiratórias durante o EG no pós-operatório de cirurgia cardíaca. MÉTODOS E MATERIAIS: Estudo observacional, transversal e analítico, composto por 83 indivíduos adultos clinicamente estáveis, submetidos a cirurgia de revascularização do miocárdio ou abordagem valvar. Excluídos aqueles com dificuldade de compreensão das atividades realizadas, além de comprometimento motor e/ou neurológico que impossibilitassem a realização do EG, de forma adaptada. Foram coletados os dados circulatórios e respiratórios no 1° minuto para cada etapa através do monitor multiparamétrico Gemedical Systems@. RESULTADOS: As frequências cardíaca e respiratória apresentaram um aumento com significância estatística (p ? 0,01), quando analisado seus valores de variação de decúbito dorsal para sedestação e decúbito dorsal para ortostase. CONCLUSÃO: As variáveis hemodinâmicas e respiratórias se comportam de acordo com a resposta fisiológica durante o EG, sugerindo que esse procedimento é seguro no ambiente da terapia intensiva, mesmo se tratando de um pós-operatório de alta complexidade.