FATORES ASSOCIADOS À HIPERTENSÃO ARTERIAL NÃO CONTROLADA EM PACIENTES ATENDIDOS EM UNIDADES DE ATENÇÃO PRIMÁRIA

Autores

  • Karina Borges Kroth Universidade do Estado da Bahia. Curso de Nutrição, Departamento de Ciências da Vida. http://orcid.org/0000-0003-1228-9609
  • Clara Dominguez da Silva Universidade do Estado da Bahia, Curso de Medicina, Departamento de Ciências da Vida.
  • Jéssica Borges Kroth Hospital Sírio-Libanês.
  • Helena Maria Silveira Fraga Maia Universidade do Estado da Bahia, Curso de Fisioterapia, Departamento de Ciências da Vida.

DOI:

https://doi.org/10.17267/2238-2704rpf.v7i4.1636

Palavras-chave:

Hipertensão. Controle. Prevalência. Atenção Primária de Saúde. Doenças cardiovasculares

Resumo

Introdução: A Hipertensão Arterial Sistêmica constitui-se como uma das principais causas para o desenvolvimento de afecções cardiovasculares, sendo o controle pressórico a melhor alternativa para sua prevenção. Objetivo: Avaliar a prevalência de Hipertensão Arterial não controlada e seus fatores associados em pacientes atendidos em unidades de atenção primária. Métodos: Estudo transversal com indivíduos em tratamento em Unidades de Saúde do Distrito Sanitário Cabula-Beirú na cidade do Salvador, Bahia, de março a julho de 2013. Análises bivariadas e multivariadas utilizando a regressão logística foram realizadas. A magnitude da associação entre as variáveis analisadas e o não controle pressórico foi estimada pelo cálculo da razão de chances (IC95%) e regressão logística. Os dados foram analisados pelo programa Stata e o projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade do Estado da Bahia. Resultados: Destes, 159 (53,5%) apresentavam hipertensão arterial não controlada. A baixa escolaridade (OR=1,71; IC95%: 1,02 – 2,86) e renda familiar (OR=4,09; IC95%: 1,03 – 15,21), a cor da pele preta ou parda (OR=2,64; IC95%:0,97 – 6,32) e a obesidade (OR=2,37; IC95%: 1,09 – 5,17) se mostraram associados a falta de controle dos níveis pressóricos. A presença de diabetes concomitante (OR=0,56; IC95%: 0,34 – 0,95) configurou-se como fator de proteção. Conclusão: Os resultados sugerem uma elevada prevalência de hipertensão arterial não controlada e sua associação com fatores sociais, hábitos de vida e patologias concomitantes. O conhecimento destas características pode proporcionar um planejamento mais específico de ações de promoção e prevenção de saúde para esses subgrupos na Atenção Primária à saúde.

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Biografia do Autor

  • Karina Borges Kroth, Universidade do Estado da Bahia. Curso de Nutrição, Departamento de Ciências da Vida.
    Graduanda de Nutrição. Universidade do Estado da Bahia, Curso de Nutrição, Departamento de Ciências da Vida.
  • Clara Dominguez da Silva, Universidade do Estado da Bahia, Curso de Medicina, Departamento de Ciências da Vida.
    Graduanda em Medicina. Universidade do Estado da Bahia, Curso de Medicina, Departamento de Ciências da Vida. Salvador, Bahia, Brasil.
  • Jéssica Borges Kroth, Hospital Sírio-Libanês.
    Residente em área multiprofissional no Cuidado ao Paciente Crítico. Hospital Sírio-Libanês. São Paulo, São Paulo, Brasil.
  • Helena Maria Silveira Fraga Maia, Universidade do Estado da Bahia, Curso de Fisioterapia, Departamento de Ciências da Vida.
    Pós-Doutora. Universidade do Estado da Bahia, Curso de Fisioterapia, Departamento de Ciências da Vida. Salvador, Bahia, Brasil.

Publicado

22.11.2017

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

FATORES ASSOCIADOS À HIPERTENSÃO ARTERIAL NÃO CONTROLADA EM PACIENTES ATENDIDOS EM UNIDADES DE ATENÇÃO PRIMÁRIA. (2017). Revista Pesquisa Em Fisioterapia, 7(4), 538-547. https://doi.org/10.17267/2238-2704rpf.v7i4.1636