CARACTERIZAÇÃO DE CASOS DE EXTUBAÇÃO ACIDENTAL EM PACIENTES ASSISTIDOS EM HOSPITAIS UNIVERSITÁRIOS FEDERAIS

Autores

  • Ludmylla de Faria Pontes Fisioterapeuta da Secretaria de Saúde do Distrito Federal
  • Giulliano Gardenghi Fisioterapeuta; Coordenador Científico do Hospital ENCORE/GO; Coordenador Científico do CEAFI Pós-graduação/GO; Coordenador do Serviço de Fisioterapia do Hospital de Urgências de Goiânia – HUGO/Lifecare/GO; Coordenador do Serviço de Fisioterapia da Unidade de Terapia Intensiva do Instituto Goiano de Pediatria - IGOPE/GO e Coordenador do Curso de Pós-graduação em Fisioterapia Hospitalar do Hospital e Maternidade São Cristóvão, São Paulo/SP – Brasil.
  • Helaine Carneiro Capucho Chefe de Serviço de Gestão da Qualidade na Diretoria de Atenção à Saúde da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH)

DOI:

https://doi.org/10.17267/2238-2704rpf.v7i4.1617

Palavras-chave:

Extubação, Unidades de Terapia Intensiva, Cuidados de Enfermagem, Segurança do Paciente

Resumo

Introdução: Extubação Acidental (EA) é a retirada prematura, não planejada e não intencional do dispositivo ventilatóriodurante o período de internação do paciente. Objetivo: Caracterizar casos de EA em uma rede de Hospitais Universitários Federais (HUF). Materiais e Métodos: Estudo transversal, retrospectivo, quantitativo, realizado em uma rede de HUF. Analisaram-se os seguintes itens em 404 notificações de EA, no período de 01 de janeiro a 31 de dezembro de 2016: classificação das notificações; idade; sexo; raça/cor; via de intubação; local do incidente; tipos de manifestações; possíveis causas; procedimentos concomitantes; danos causados; turno de ocorrência; formação dos notificadores e conduta adotada. Os dados foram dispostos em planilhas da Microsoft Excel para análise e interpretação. Resultados: No ano de 2016, houve 404 notificações referentes à EA. 65% não foram classificadas como Urgente ou Alerta. Características dos pacientes: 53% tinham idades menores a 1 ano, 57% eram do sexo masculino, 46% da raça branca e 99% das vias de intubação eram orotraqueais. Características dos incidentes: ocorreram predominantemente na UTI Adulto (53%); em 62% houve deslocamento do tubo; a possível causa mais citada foi a idade inferior a um ano (37%); em 80% das notificações, não houve nenhum procedimento concomitante; 72% foram considerados não graves e 44% ocorreram no turno noturno. Notificadores: 76% eram enfermeiros. Conduta: A principal conduta adotada foi a reintubação do paciente. Conclusão: O estudo caracterizou os casos de EA notificadas na rede de HUF, enfatizando a importância de se investir em ações preventivas para evitar a ocorrência desses incidentes.

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Biografia do Autor

  • Ludmylla de Faria Pontes, Fisioterapeuta da Secretaria de Saúde do Distrito Federal
    Qualidaddade Assistencial

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Publicado

22.11.2017

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

CARACTERIZAÇÃO DE CASOS DE EXTUBAÇÃO ACIDENTAL EM PACIENTES ASSISTIDOS EM HOSPITAIS UNIVERSITÁRIOS FEDERAIS. (2017). Revista Pesquisa Em Fisioterapia, 7(4), 531-537. https://doi.org/10.17267/2238-2704rpf.v7i4.1617

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