FORÇA DE PREENSÃO MANUAL COMO INDICADOR DE FUNCIONALIDADE EM IDOSOS
DOI:
https://doi.org/10.17267/2238-2704rpf.v7i3.1509Palavras-chave:
Idoso, Força muscular, Atividades cotidianasResumo
Introdução: A redução da força de preensão manual pode afetar a capacidade funcional (atividades básicas e instrumentais de vida diária), acarretar limitações funcionais e afetar a qualidade de vida. Objetivo: verificar a relação entre a força de preensão manual e a capacidade funcional dos idosos ativos participantes de grupos de convivência. Métodos: Trata-se de um recorte da pesquisa do tipo analítica com delineamento transversal e abordagem quantitativa, intitulada “Estudo dos parâmetros motores e fatores associados em idosos pertencentes a grupo de convivência”. A amostra foi composta por 82 idosos, todos responderam a um instrumento contendo avaliação cognitiva, dados sociodemográficos, condições de saúde, avaliação da capacidade funcional e força de preensão manual. As análises de dados foram realizadas através do software estatístico SPSS, versão 20.0, sendo que para verificar as associações entre as variáveis do estudo utilizou-se do Teste do Qui-quadrado de Pearson, com um nível de significância de 5%. Resultados: Foi possível verificar associação entre as variáveis dependente nas ABVD e a limitação na FPM (p=0,004) e entre dependente nas AIVD e a limitação na FPM (p=0,001). Conclusão: Diante dos resultados encontrados verificou-se que a Força de Preensão Manual nos idosos avaliados serve como indicador de funcionalidade, visto que os idosos que apresentaram dependência nas atividades básicas e instrumentais de vida diária apresentaram limitação da Força de Preensão Manual.