FISIOTERAPIA NO PACIENTE COM DESORDEM DA DIFERENCIAÇÃO SEXUAL: FUNCIONALIDADE E ESTÉTICA
DOI:
https://doi.org/10.17267/2238-2704rpf.v7i1.1262Palavras-chave:
Desordem da Diferenciação Sexual, Radiofrequência, assoalho pélvicoResumo
A desordem da diferenciação sexual (DDS) é definida como uma condição congênita em que o desenvolvimento dos cromossomos, gônadas e a anatomia sexual são atípicas. Os pacientes com DDS apresentam repercussões ao longo da vida que perpassam por queixas que englobam componentes da funcionalidade do assoalho pélvico como: incontinência urinária, estreitamento vaginal, disfunções sexuais, além da insatisfação com a aparência genital. Existem diferentes recursos que podem ser utilizados para reduzir estas repercussões no qual fazem parte do arsenal de recursos fisioterapêuticos, como os dilatadores vaginais e o uso da radiofrequência. Contudo, a fisioterapia ainda não faz parte da equipe multidisciplinar exigida pelos guidelines de manejo ao paciente com DDS, devido a escassez de estudos que comprovem a evidência da fisioterapia nesses pacientes, porem baseados nos estudos desenvolvidos para o tratamento da aparência genital e funcionalidade do assoalho pélvico, torna-se possível a atuação deste profissional nesta população.