O USO DA TOXINA BOTULÍNICA NO TRATAMENTO DA ESPASTICIDADE APÓS ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO: UMA REVISÃO DE LITERATURA
DOI:
https://doi.org/10.17267/2238-2704rpf.v7i2.1242Palavras-chave:
acidente vascular encefálico, fisioterapia, reabilitaçãoResumo
A toxina botulínica é uma técnica farmacológica que traz efeitos benéficos ao paciente com espasticidade, como o ganho de amplitude de movimento e melhora da função dos membros afetados. O presente trabalho tem por objetivo descrever os métodos, efeitos, indicações e contraindicações do uso da toxina botulínica no tratamento da espasticidade após acidente vascular encefálico, ressaltando seus benefícios associados à fisioterapia. Foi realizada uma revisão de literatura narrativa por meio das seguintes bases de dados: Google acadêmico, Scielo, Pubmed e Bireme. Os descritores da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) utilizados foram: toxina botulínica, fisioterapia, acidente vascular encefálico e espasticidade; botulinum toxin, physiotherapy, stroke e spasticity. Como resultado, encontrou-se que o tratamento da espasticidade com a toxina botulínica tem maior êxito quando a administração segue alguns critérios, como: o ajuste da dose de acordo com a idade, com o peso, grau de espasticidade e musculatura administrada. A associação da toxina botulínica com a fisioterapia e outras técnicas de tratamento, também contribuem positivamente para os efeitos benéficos desta terapia. Os efeitos do uso da toxina botulínica no tratamento da espasticidade são evidenciados na Escala de Ashworth, e parecem potencializar o tratamento fisioterapêutico. No entanto, algumas contraindicações podem ser citadas, como: doenças neuromusculares, hipersensibilidade à toxina botulínica, gestantes e uso antibióticos. Desta forma conclui-se que a toxina botulínica pode ser usada em associação com a fisioterapia no tratamento da espasticidade de maneira segura, desde que sejam obedecidas as recomendações do uso.