AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO SEXUAL EM PRIMÍPARAS APÓS PARTO VAGINAL E NULIGESTAS
DOI:
https://doi.org/10.17267/2238-2704rpf.v7i1.1241Palavras-chave:
Período pós-parto, Assoalho pélvico, EpisiotomiaResumo
Introdução: a gestação e o parto podem prejudicar a função dos músculos do assoalho pélvico (MAP) e influenciar na função sexual após o parto Objetivo: avaliar a função sexual em primíparas pós-parto vaginal e em nuligestas. Materiais e Métodos: estudo transversal descritivo, aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UEPB (CAAE44775015.1.0000.5175) realizado com 36 mulheres, faixa etária de 18 a 35 anos, sendo primíparas pós-parto vaginal com episiotomia (n=12), sem episiotomia (n=12) e mulheres nuligestas (n=12). Foram verificadas características biológicas, sociodemográficas e avaliada a função sexual através do Female Sexual Function Index (FSFI). As primíparas responderam ao questionário três meses após o parto e o mesmo questionário foi respondido pelas nuligestas. Resultados: as mulheres com episiotomia, sem episiotomia e nuligestas apresentaram média de 21,41±4,56; 20,16±4,60 e 26,3±4,16 anos de idade, média de 14,66±2,42; 14,81±2,44 e 18,83±1,80 anos estudados, e frequência de dispareunia de 66,66% (n=8); 50%(n=6) e 0%(n=0), respectivamente. Em relação à função sexual, ao comparar os três grupos da pesquisa, foi encontrado um menor escore de desejo nas primíparas com episiotomia e o grupo sem episiotomia apresentou menos excitação, menos lubrificação, menos orgasmos e uma pior satisfação sexual, quando comparado aos outros grupos. Quanto a variável dor as primíparas com episiotomia apresentaram os piores escores. Conclusão: no grupo de primíparas com episiotomia, foi encontrada maior frequência de dispareunia, índices mais baixos de desejo e as primíparas sem episiotomia apresentaram menos excitação, menos lubrificação, menos orgasmos e uma pior satisfação sexual.