EFEITO AGUDO DA SESSÃO DE TREINAMENTO MUSCULAR INSPIRATÓRIO: INDIVÍDUOS COM DOENÇA RENAL CRÔNICA VS HÍGIDOS
DOI:
https://doi.org/10.17267/2238-2704rpf.v7i1.1173Palavras-chave:
Fisioterapia, avaliação em saúde, exercicios respiratóriosResumo
Introdução: O treinamento muscular inspiratório (TMI) é uma das alternativas de tratamento para fraqueza muscular inspiratória, inclusive para pacientes com doença renal crônica (DRC), porém poucos estudos relatam sobre as alterações hemodinâmicas e respiratórias durante a sessão do treinamento. Objetivo: Verificar as repercussões hemodinâmicas e respiratórias em indivíduos com DRC e hígidos submetidos a uma sessão de TMI. Materiais e Métodos: A amostra foi constituída de 18 indivíduos, 10 hígidos e 8 com DRC. Avaliou-se a força muscular inspiratória (PImax) e a carga do equipamento Threshold® para o TMI, foi ajustada a 30% deste valor. Durante o TMI coletou-se dados das variáveis hemodinâmicas: frequência cardíaca (FC), pressão arterial sistólica (PAS) e diastólica (PAD) e variáveis respiratórias: percepção de esforço percebido (Borg) da dispnéia (Bd), saturação periférica de oxigênio (SpO2) e frequência respiratória (FR). Resultados: Entre as variáveis hemodinâmicas e respiratórias analisadas no início, durante e no fim do TMI, não se observou diferença estatisticamente significativa quando comparados os grupos DRC e hígidos, porém somente houve diferença estatística significativa (p=0,041) na FR dos DRC pré e pós intervenção. Conclusão: Este estudo verificou que durante a sessão de TMI não ocorrem repercussões no comportamento hemodinâmico e respiratório, tanto em indivíduos com DRC, assim como, em indivíduos hígidos.