NÍVEL DE DEPENDENCIA A NICOTINA E FORÇA MUSCULAR PERIFÉRICA EM TABAGISTAS
DOI:
https://doi.org/10.17267/2238-2704rpf.v6i4.1147Palavras-chave:
Hábito de Fumar, Abandono do Uso do Tabaco, Força Muscular e Sistema Musculo EsqueléticoResumo
Introdução: A nicotina é a principal responsável pela dependência. Estudos apontam para os seus efeitos nos sistemas nervoso e cardiovascular. Acredita-se que possa interferir na força muscular periférica. Objetivo: verificar se existe correlação entre os níveis de dependência a nicotina e a força muscular periférica. Metodologia: corte transversal com tabagistas admitidos no Programa “Deixando de Fumar sem Mistérios”. Após a assinatura do TCLE, aplicado o questionário sócio demográfico, tolerância de Fagerström e IPAQ – versão curta. Foi realizado o Handgrip para mensuração da FMP. Foi utilizado o teste de correlação de Spearman para relações e o teste T de Student para comparações. Resultados: amostra composta por 37 participantes com idade média de 53,05±10,8 anos quais 26 são mulheres. O nível de dependência a nicotina, 18 (48,6%) indivíduos apresentaram elevada dependência, 17 (45,9%) baixa dependência, e dois (5,4%) média dependência. A mediana do escore FTND foi de cinco (3 – 6,5) e a da carga tabágica foi de 23,4 (22,2 – 50,0). A força muscular periférica predita obteve média de 33,68±8,64 Kgf, enquanto a encontrada obteve mediana de 28,3 (22,9 – 38,0) Kgf. Não houve diferença entre a força muscular periférica predita e encontrada. Conclusão: houve correlação leve e inversa entre o escore do Fargestrom e a FMP avaliada. Entretanto não foi encontrada correlação entre a carga tabágica e a força muscular periférica (FMP) e diferença entre a FMP predita e encontrada.